cop30 13.11.2025 | 17h58
Arquivo/TV Brasil
A Colômbia anunciou, nesta quinta-feira (13), que será o primeiro país a definir que a Amazônia é uma área livre da exploração de minério e petróleo e tornará todo o espaço de floresta uma reserva “de recursos renováveis”.
O anúncio foi feito pela ministra de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável colombiana, Irene Vélez Torres, durante encontro entre ministros do meio ambiente na COP30.
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“A Colômbia decidiu dar o primeiro passo e foi o primeiro país da área amazônica a declarar a toda a parte que corresponde à Colômbia como uma zona de reserva de recursos naturais renováveis, protegendo este bioma de atividades de minério e de hidrocarbonetos”, disse.
A colocação se deu em tom de incentivo para que outros sete países que fazem parte da região amazônica avancem com a preservação da floresta, em passo que vai contra decisão recente do Brasil, que em outubro, autorizou a Petrobras a buscar petróleo na Margem Equatorial, região que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte.
A Amazônia representa uma área menor dentro do território colombiano, com 7% do espaço de floresta, enquanto o lado brasileiro concentra cerca de 60% da vegetação. Outras parcelas são divididas entre Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname e Guiana Francesa.
Apesar da parcela menor, a ministra afirma que há decisão em proteger toda a área de floresta dentro do país. “A selva é só uma. Os rios não têm fronteiras, assim como a vida. Cuidar da Amazônia não é um sacrifício econômico, é uma inversão ética para o futuro da região e da humanidade”.
Defesa conjunta da Amazônia
O anúncio foi feito durante lançamento da Comissão Especial de Meio Ambiente e Clima, que reúne os oito países da região amazônica. Durante o evento, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou avanços do Brasil e defendeu o fundo de proteção para florestas, o TFFF.
“Para que possamos, ao término dessa COP30, darmos uma resposta à altura do que a sociedade e a comunidade internacional está a esperar de nós. Na matéria de financiamento, por exemplo, sabemos que alcançar US$ 1,3 trilhões é a meta. E o Brasil colocou na mesa um instrumento potente, o TFFF, que é capaz de mobilizar recursos públicos e privados, não como doação, mas como investimento”, afirmou.
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