categoria 5 28.10.2025 | 15h01
Reprodução via R7
O furacão Melissa atingiu, por volta das 13h (horário de Brasília) desta terça-feira (28), a costa da Jamaica, perto de New Hope, como uma tempestade de categoria 5 com velocidade de 298 km/h, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.
Os ventos de 298 km/h do furacão no momento da chegada à terra o tornam a tempestade mais forte já registrada a atingir o país. O Melissa também é um dos furacões mais fortes já registrados a atingir a bacia do Atlântico, empatado com apenas duas outras tempestades – o Dorian de 2019 e o furacão Labor Day de 1935.
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Anteriormente, a tempestade mais forte a atingir a Jamaica foi o devastador furacão Gilbert, em 1988. Essa tempestade era um furacão de categoria 4 quando atingiu a costa a oeste de Kingston.
Meteorologistas afirmam que o Melissa passará diretamente sobre a Jamaica nas próximas horas, trazendo ventos catastróficos, chuvas torrenciais e marés de tempestade potencialmente fatais. Seu centro está atualmente se movendo para norte-nordeste a 14 km/h.
Ventos catastróficos, inundações repentinas e marés de tempestade já estão castigando a ilha e esses impactos continuarão durante a tarde.
A Jamaica sofreu vários cortes de energia devido às condições do furacão antes do Melissa atingir a ilha, disse Daryl Vaz, Ministro da Ciência, Energia, Telecomunicações e Transportes da Jamaica.
A rede elétrica administrada pela Jamaica Public Service (JPS), a única fornecedora de energia do país, “já foi impactada pelas condições do furacão, que causaram vários cortes de energia em toda a ilha”, disse Vaz em uma coletiva de imprensa na terça-feira.
Cerca de 35% dos clientes do JPS – cerca de 240.000 pessoas – ficaram sem energia antes do desembarque, disse Vaz.
Pelo menos três pessoas morreram na Jamaica enquanto se preparavam para a aproximação do furacão, disse o Ministro da Saúde e Bem-Estar, Christopher Tufton, na noite de segunda-feira.
A tempestade de categoria cinco já foi responsabilizada pela morte de três pessoas no Haiti e uma na República Dominicana.
As três mortes na Jamaica ocorreram durante o corte de árvores. Duas delas morreram após a queda de árvores sobre elas, e uma pessoa foi eletrocutada, disse o ministro, sem fornecer detalhes.
Outras 13 pessoas ficaram feridas durante os preparativos. Muitas delas caíram de escadas ou telhados, acrescentou o ministro.
O vice-presidente da organização sem fins lucrativos United Cajun Navy, sediada nos EUA, Brian Trascher, disse que as condições estão “se deteriorando rapidamente” à medida que o furacão Melissa se aproxima da ilha.
“Parece que eventualmente vai virar para nordeste”, disse ele. “Tem sido muito difícil pré-posicionar pessoas com segurança... tipo, jogar queimada”, acrescentou.
Trascher pediu aos moradores que se preparem para a devastação que Melissa provavelmente trará, acrescentando: “Não há precaução que eles possam tomar que seja excessiva ou exagero... A velocidade do vento será muito traumática... com risco de vida.”
“Estamos falando de trilhões de galões de água que serão despejados em uma ilha montanhosa, e a gravidade não levará essa água para lugar nenhum, a não ser para baixo”, acrescentou.
Equipes das Nações Unidas estão se preparando para serem enviadas a Cuba e à Jamaica esta semana.
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) informou na segunda-feira que planeja enviar pessoal, “conforme as condições permitirem, para reforçar os esforços de coordenação e preparação em toda a região”.
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