relatório aponta 09.03.2024 | 09h03
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O escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, em um relatório publicado sexta-feira (8) que o estabelecimento e a expansão de assentamentos de Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental constituem um “crime de guerra”. O documento reitera a “necessidade de encerrar a prolongada ocupação de territórios árabes por Israel desde 1967, incluindo Jerusalém”.
O relatório explica que a expansão dos assentamentos de Israel envolve numerosas violações de direitos humanos contra palestinos, incluindo os direitos a autodeterminação, igualdade e não discriminação. “Estas violações, que se tornaram mais graves durante o período analisado, criam um ambiente coercivo que desloca os palestinos das suas casas e das suas terras, e que poderia equivaler a uma transferência forçada”, descreve.
O documento compreende análise de 1º de novembro de 2022 a 31 de outubro de 2023 - ou seja, até pouco depois do início da guerra entre Israel e Hamas, cujo estopim foi em 7 de outubro. O escritório da ONU diz que a Cisjordânia foi levada “à beira de catástrofe” pela “drástica aceleração desde então da discriminação, opressão e violência contra palestinos que acompanham a ocupação de Israel”.
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O braço da ONU constata que o tamanho dos assentamentos de Israel na Cisjordânia que já existiam aumentaram acentuadamente no período reportado. Cerca de 24,3 mil unidades residenciais dentro dessas ocupações israelenses foram ampliadas ou aprovadas, o maior nível desde o início do monitoramento em 2017, diz o relatório.
O texto informa ainda que havia quase 700 mil colonos israelenses na Cisjordânia em setembro de 2023, inclusive em Jerusalém Oriental, de acordo com dados da ONG Peace Now.
O documento lembra os relatos, que circularam na imprensa no ano passado, de que o Ministério das Finanças de Israel havia apresentado em 2023 um plano para levar mais 500 mil colonos à Cisjordânia ao longo de um período de 2 anos.
O relatório traz uma série de recomendações para as autoridades de Israel, que incluem a cessão e reversão imediata e completa do estabelecimento israelense nos territórios palestinos. O escritório de Direitos Humanos também pede que os membros das forças de segurança israelenses que tiverem participado de atos de violência sejam investigados, e que as vítimas tenham seus direitos à reparação garantidos.
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Benedito da costa - 09/03/2024
Primeiro que os Palestinos estão na região antes mesmo dos Israelita Judeus, visto o Estado de Israel ser criado por resolução da ONU. Segundo que é direito do Exército de Israel aniquilar os terroristas do Hamas. Agora o que não é direito é Israel invadir terras Palestinas, sobrepor a soberania Palestina, matar civis Palestinos. O pior de tudo isso é o mundo inteiro ficar quieto, ninguém punir Israel a ONU não tomar providencias severas. Ficar só nas resoluções que não resolve nada e o povo morrendo de fome e morrendo de atrocidades do exército de Israel. Sou a favor da oficialização do Estado da Palestina, eleições livres, extinção de terroristas e divisões territoriais proporcionais aos interesses de cada Estado.
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