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sobreviventes 07.02.2023 | 15h40

Turcos passam fome e frio entre as ruínas do terremoto

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Murad Sezer

Murad Sezer

O terremoto desta última segunda-feira (6) deixou mais de 5.000 mortos no total, além de incontáveis feridos. Pessoas estão desaparecidas e ainda se escutam vítimas embaixo dos escombros. Mas essa não é a única preocupação do momento.

 

Os sobreviventes, abrigados em hotéis, postos de saúde, ou até entre becos nas ruas, ainda estão vivendo em tormento. Na Turquia, de acordo com testemunhas, a população encara um frio congelante, sem infraestrutura suficiente e comida. Ainda não se sabe muito sobre a Síria, mas estima-se que a situação esteja parecida com a de sua vizinha. 

 

Leia também - ‘Senti a morte’, relata brasileira que mora em região atingida por terremoto

 

Os comércios não estão abrindo as portas, e as pessoas não sabem como conseguir alimento, porque tem medo de adentrar prédios ou retornarem a suas residências.

 

Dezenas de famílias na Turquia estão se abrigando no hotel Hilton, que possui estruturas relativamente mais seguras para o momento. Muitas crianças, dormindo ou brincando, não parecem perceber o que está por vir, mas seus pais temem por elas, porque a fome vai apertar.

 

"As padarias estarão fechadas hoje, não sei como vamos arranjar pão", continua, "Moramos no primeiro andar de três. Temos muito medo de voltar", confessa, balançando a cabeça. "Nosso prédio não é nada seguro". 

 

Imam e sua família moram há algumas ruas de distância, mas a possibilidade de perambular pelo bairro está fora de questão. Esse também é o caso de Mehmet Çilde, que precisa alimentar seus 6 filhos, mas não tem coragem de sair.

 

"A gente recebe só um copinho de sopa, não dá", reclama Mehmet, "não temos nenhuma informação, nada". As pessoas estão completamente no escuro, e o que resta é aguardar a distribuição de alimentos pela prefeitura.

 

Enrolados em gorros e mantas, todos esperam que a ajuda esteja a caminho. Filiz Çifçi perdeu a distribuição de sopa realizada ontem, e conta que fugiu com seus três filhos no meio da noite de ontem, com apenas três cobertores e seus telefones.

 

Sem comer há mais de 24 horas, a mulher ainda tenta se manter positiva, "Pelo menos aqui a água é potável", diz. 

 

"Chegamos aqui ontem às 15h. O hotel nos deu sopa a noite, mas a noite já passou. Estamos com fome e as crianças também", contou Imam Çaglar, à AFP, em desabafo desesperado.

 

Diversos países estão mobilizando seus recursos para ajudar a população afetada, e o esperado é que essa agonia seja reduzida em breve. Em Berlim, que possui a maior população turca fora da Turquia, diversas pessoas se reúnem para arrecadar e enviar doações.

 

Turcos e sírios ao redor do globo estão se mobilizando, como possível, para ajudar seu povo. 

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