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brasil-eua 16.10.2025 | 18h32

Vieira destaca clima positivo em reunião com Marco Rubio e prevê nova rodada de negociações

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Divulgação/Itamaraty/16.10.2025

Divulgação/Itamaraty/16.10.2025

O chanceler brasileiro Mauro Vieira afirmou que a reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, mostrou uma disposição de ambos os lados para tratar de temas “específicos de comércio”.

 

“O encontro foi muito produtivo, em um clima excelente de descontração e de troca de ideias e posições de forma muito clara e objetiva, com muita disposição para trabalhar em conjunto e traçar uma agenda bilateral de encontros para tratar de temas específicos de comércio”, afirmou o chanceler.

 

As declarações foram dadas após o encontro entre as duas autoridades, realizado na Casa Branca, em Washington (EUA).

 

O encontro foi dividido em duas reuniões e durou cerca de uma hora no total.

 

O objetivo principal das conversas foi avançar nas negociações para tentar reverter o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos a produtos brasileiros e preparar o terreno para um futuro encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.

 

A primeira reunião, mais restrita, ocorreu apenas entre Vieira e Rubio e durou cerca de 15 minutos.

 

“Durante todo o encontro, prevaleceu uma atitude construtiva, voltada a aspectos práticos da retomada das negociações entre os dois países, em sintonia com a boa química e com o que foi decidido no recente telefonema, na semana passada, entre o presidente Lula e o presidente Trump”, afirmou.

 

Na segunda reunião, mais ampla, participaram diplomatas brasileiros e autoridades americanas, incluindo o representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, responsável por conduzir as políticas tarifárias da gestão Trump.

 

Esse segundo encontro durou de 45 a 50 minutos e ocorreu em um prédio administrativo da Casa Branca.

 

“Foi isso, foi um início, um princípio auspicioso de um processo de negociação no qual trabalharemos para normalizar e abrir novos caminhos para as relações bilaterais. Reiterei a posição brasileira, transmitida diretamente pelo presidente Lula ao presidente Trump na semana passada, sobre a necessidade de reversão das medidas adotadas pelo governo norte-americano a partir de julho — o que vai demandar, evidentemente, um processo de negociação a ser iniciado nos próximos dias”, ressaltu.

 

Além da questão das tarifas, as sanções impostas pelo governo americano a autoridades brasileiras — entre elas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes — também foram tratadas. A expectativa é de que o tema possa integrar a pauta do encontro entre Lula e Trump, ainda sem data confirmada, mas considerado prioridade para o Itamaraty e o Palácio do Planalto.

 

“Nós já estamos trabalhando na montagem de uma agenda de reuniões e manterei contatos diretos com o secretário nos próximos dias para acompanhar o avanço e estabelecer prazos para novos encontros. Está mantido o objetivo de que os presidentes Lula e Trump se reúnam em breve, mas isso ainda será definido pelas partes, de acordo com as agendas dos presidentes e em um momento que seja conveniente para ambos os lados”, frisou.

 

Para o governo brasileiro, a reunião desta quinta representou um avanço no processo de reaproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos, iniciado após o breve encontro entre Lula e Trump durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em setembro, e reforçado por uma conversa telefônica de cerca de 30 minutos no início deste mês.

 

O governo brasileiro acredita que um diálogo direto entre os dois presidentes pode abrir caminho para um acordo comercial mais equilibrado e aliviar os impactos do tarifaço sobre setores estratégicos da economia nacional.

 

Uma das possibilidades para esse encontro é a 47ª Cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), que será realizada entre 24 e 28 de outubro, em Kuala Lumpur, na Malásia.

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