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Acusado de matar ex-jogador deixa delegacia em silêncio

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Ana Julia Pereira e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Montagem GD

Montagem GD

Atualizada às 14h02 - Empresário Idirley Alves Pacheco, preso pelo assassinato do ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, deixou a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) por volta das 13h30 e se recusou falar com a imprensa.

 

Leia também - Preso alega que era extorquido por ex-jogador e decidiu matar

 

Após prestar depoimento, Idirley saiu da unidade conduzido por policiais até a viatura e levado para o Fórum de Cuiabá, onde passará por audiência de custódia.

 

De acordo com o advogado do acusado, Rodrigo Pouso, Idirley alegou que Everton se aproximou dele e de sua ex-esposa sob o pretexto de ajudar na reconciliação do casal, mas que, na prática, estaria interferindo na partilha de bens e teria passado a agir com interesses próprios. "Ele entrou na vida do casal dizendo que queria conciliar, mas estava tomando conta de tudo. Estava fazendo a separação e repartindo os bens", afirmou em entrevista à imprensa.

 

Durante a apresentação, o empresário relatou que a arma utilizada no crime seria da própria vítima, e que os disparos ocorreram no momento em que Everton teria desviado o trajeto da caminhonete e ameaçado mudá-lo novamente. "No entendimento dele, houve uma mudança repentina de comportamento da vítima. Ele alegou que se sentiu ameaçado, que Everton puxou a arma, e por isso reagiu", explicou Rodrigo. Idirley também indicou à polícia o local onde teria descartado a arma durante a fuga.

 

A defesa sustenta que não houve premeditação. “Não se trata de crime passional nem de ciúmes. Ele nem sabia desse suposto relacionamento da ex com a vítima. Ficou sabendo agora pela imprensa”, afirmou.

 

Ainda segundo o advogado, a própria dinâmica do crime, com a presença de uma criança e da ex-esposa nas imediações, descaracterizaria qualquer planejamento. “Não tem premeditação. Premeditação duma pessoa que entra na caminhonete, a que tava na casa da sogra, ainda levar uma criança, essa premeditação em um cenário estava armado?”, completou.

 

A Polícia Civil continua investigando o caso e ainda trata as informações prestadas pelo empresário como preliminares. 

 

O caso

De acordo com as investigações iniciais, Idirley armou a emboscada para executar o ex-jogador a tiros, dentro da caminhonete, na altura do posto Bom Clima, na avenida Dr. Hélio Ribeiro, no Residencial Paiaguás, em Cuiabá. Após desferir pelo menos 5 disparos contra a vítima, que conduzia a caminhonete Amarok do assassino, ele fugiu.

 

Baleada, a vítima perdeu o controle da direção, bateu em outro veículo e morreu ainda na caminhonete. Inicialmente, as investigações apontaram que o crime teria sido motivado por ciúmes do assassino em relação à ex-companheira, que estaria mantendo um relacionamento com a vítima.

 

Os  3 fazem parte do mesmo círculo de amizade e Everton inclusive estaria tentando apaziguar a situação entre o casal, já que a ex-mulher do assassino já teria pedido medidas protetivas contra ele por ameaças.

 

Na noite do crime, Idirley atraiu o jogador pedindo que fizesse um favor a ele, para levar a caminhonete até um local específico. Embarcou com ele no veículo e em dado momento passou para o banco de trás, anunciando o suposto sequestro, que terminou em homicídio.

 

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