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Cuiabá, Sábado 06/09/2025

Polícia - A | + A

encontrada em poço 23.04.2025 | 14h14

Adolescente morta era estudiosa e queria ser veterinária

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Allan Mesquita e Yuri Ramires

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Familiares de Heloysa Maria de Alencastro Souza,16, relataram que a adolescente era uma menina estudiosa, carinhosa e tinha o sonho de se tornar médica veterinária. A garota foi vítima de um crime brutal em Cuiabá, que chocou a população e mobiliza as forças de segurança desde a terça-feira (22).

Leia também - Filho revela que pai matou menor para se vingar da companheira


De acordo com a família, Heloysa era dedicada aos estudos, amava os animais e falava com entusiasmo sobre o futuro profissional. Ela era estudante do Colégio Adventista do CPA, que emitiu nota de pesar pela perda da estudante. "E Deus enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.— Apocalipse 21:4", diz publicação da instituição.

 

A jovem foi sequestrada em casa, no bairro Morada do Ouro, e colocada no HB20 branco da família. Imagens do sistema de videomonitoramento VigiaMais MT mostraram o trajeto do veículo até uma área de mata no Ribeirão do Lipa, onde o corpo da jovem foi localizado. Ela estava num poço, com mãos e pés amarrados, ao lado de um lençol ensanguentado e das placas do carro. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que a morte foi causada por asfixia mecânica.


O filho do ex-servidor público Benedito Anunciação Santana,40, contou que o pai cometeu o crime como forma de “vingança” após uma discussão por ciúmes com a mãe da vítima.


Durante o depoimento, o jovem relatou que o pai discutiu com a mãe da Heloysa ao ver mensagens trocadas entre a companheira e o ex-marido dela. Ainda segundo o rapaz, durante o desentendimento, Benedito agrediu brutalmente a mulher.

 

Na delegacia, a mãe estava com o rosco machucado e olhos inchados. Ela passou mal e precisou ser encaminhada para atendimento médico. O casal estava junto há cerca de 6 meses.


As investigações seguem sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

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