deu em a gazeta 26.02.2024 | 06h50
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Chico Ferreira
Em manifestação complementar, o Ministério Público (MP) pede a urgente revogação do benefício de prisão domiciliar ao feminicida Carlos Alberto Gomes Bezerra, 58, denunciado pelo assassinato da ex-companheira Thays Machado e homicídio qualificado do namorado dela, Willian César Moreno, crimes ocorridos em 18 de janeiro de 2022. Além de apontar a ausência de laudos médicos que confirmem que ele é portador de doença grave, o promotor de Justiça Jaime Romaquelli aponta denúncias recebidas pelo MP de que o réu, no período em que esteve monitorado por tornozeleira eletrônica, fez diversos deslocamentos não autorizados pelo juízo, inclusive comparecendo a supermercados da cidade, ladeado por seguranças armados, representando uma afronta à justiça e à sociedade, e uma ameaça aos familiares e testemunhas do processo.
"Há necessidade de que venha aos autos comprovação dessas informações e, para tanto, após a revogação da prisão domiciliar, requeremos sejam requisitadas à unidade responsável pelo acompanhamento do monitoramento eletrônico que apresente relatório detalhado sobre todos os deslocamentos feitos por Carlos Alberto Gomes Bezerra, no período de 21 de novembro de 2023 até a revogação da decisão, bem como sobre eventuais interrupções no funcionamento da tornozeleira decorrentes de descarregamento ou violações", cita o promotor em documento remetido ao juízo neste domingo (25).
No documento, de 13 páginas, Romaquelli enfatiza que a prisão humanitária foi concedida ao réu sob o pretexto de que Carlos Alberto Bezerra é portador de doença que o torna dependente de tratamentos que não podem ser dispensados do interior da prisão. Mas o MP, em manifestação anterior, cita que a defesa do réu, em nenhum momento, trouxe qualquer relatório médico onde ficou demonstrada a debilidade decorrente de doença grave de que ele seja portador, "não existindo, assim, razões para a permanência no conforto domiciliar após a prática de dois crimes qualificados contra a vida".
Após a primeira manifestação do MP, em 21 de fevereiro, a Justiça concedeu um prazo de 48 horas para que o réu trouxesse relatórios médicos, quando foram juntados atestados de seis profissionais, informa Romaquelli, que atua na 26ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital.
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Mauro - 26/02/2024
O judiciário de MT está se curvando diante dos fatos.
J A Silva - 26/02/2024
TORNOZELEIRA? SE FOSSE DE PAPEL NÃO SERVIRIA NEM PRA SANITÁRIOS!
2 comentários