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CRIME BÁRBARO 15.03.2025 | 11h30

Defesa pede exame de sanidade para 'entender' assassina de Emelly

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João Vieira

João Vieira

Durante audiência de custódia, nesta sexta-feira (14), advogado solicitou exame da sanidade em Nataly Helen Martins Pereira ao juiz da 14º Vara Criminal de Cuiabá, o que foi negado nesse momento do processo. Nataly está presa, de forma preventiva, pelo assassinato e ocultação de cadáver de Emelly Azevedo Sena, 16, e também pelo roubo da filha dela direto do ventre.

 

Leia também - Marido de assassina conta que desconfiou da mulher e nega participação no crime

 

Ao , o advogado Icaro Vione, que inicialmente faz a defesa de Nataly, explicou que o pedido do exame foi feito já no final da audiência, especialmente para saber o que se passa na mente dela, levando em consideração a dinâmica como os fatos aconteceram.

 

“Eu entendi que não tinha motivo para pedir a liberdade dela, mas diante da forma como o crime foi cometido, as circunstâncias, então, solicitei que fosse realizado um exame de sanidade [...], mas o juiz manifestou que isso fosse pedido ao longo do processo”, disse. 

 

A prisão em flagrante foi convertida em preventiva pelo juiz Francisco Ney Gaíva após análise dos autos e leva em consideração a ‘necessidade de garantia da ordem pública’.

 

“O processo seguirá seu trâmite normal, respeitando o devido processo legal e os direitos das partes envolvidas. Demais informações permanecem sob sigilo, em conformidade com a legislação vigente”, informou o Tribunal de Justiça.  

 

O caso

Conforme noticiado pelo , Emelly saiu de casa no final da manhã de quarta-feira (12), no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.

Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.

A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.

Polícia Militar foi acionada e descobriu que uma jovem de 16 anos estava desaparecida e o registro tinha sido feito no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da DHPP. Diligências começaram e, na manhã de quinta-feira (13), os investigadores chegaram até uma casa no Jardim Florianópolis, onde o corpo de Emelly foi encontrado.

Ele estava em uma cova rasa, no quintal. Vítima tinha lesões no corpo, mãos e pés amarrados, sacolas na cabeça e uma lesão no pescoço. Além disso, havia um corte enorme na barriga, em formato de 'T'. Perícia foi acionada e 4 pessoas foram detidas, entre elas, o casal que chegou no hospital.

No decorrer do dia, a DHPP prendeu em flagrante Nataly Helen Martins Pereira, 25, que atacou Emelly e retirou a filha dela da barriga, depois, enterrou a menina no quintal. 

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Comentários

Benedito da costa - 15/03/2025

Porque exame de sanidade mental se a mesma premeditou o assassinato sabendo que a forma que tinha de obter a bebê, era matando a mãe. Sanidade porque se, ela tem inclusive mais de um filho cuidando normalmente deles. Sanidade porque se ela arquitetou sua ida no hospital pra transparecer que realmente havia dado a.luz em casa, mais que deu errado visto o hospital desconfiar dos relatos dela e dos exames que não detectou nenhuma anomalia.

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