POÇO SEM FUNDO 08.05.2025 | 09h38
yuri@gazetadigital.com.br
Reprodução
Atual diretor-administrativo da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e ex-deputado, Wagner Ramos, o diretor-técnico Francisco Holanildo Silva Lima e o ex-presidente do órgão, Juliano Jorge Boraczynski, estão entre os alvos da Operação Poço Sem Fundo, deflagrada nesta quinta-feira (8) para apurar um desvio de R$ 22 milhões.
Conforme divulgado pela Polícia Civil, das 24 pessoas físicas, 16 são servidores e ex-servidores. Entre eles, Wagner, Francisco e Juliano. O último já chegou a exercer o cargo de presidente do órgão, mas foi exonerado no ano passado e hoje é comissionado na Assembleia Legislativa.
Investigação apontou que a associação criminosa na Metamat desviou recursos de contratos firmados entre 2020 e 2023. Os contratos tinham como objetivo promover o abastecimento de água em comunidades rurais de Mato Grosso.
As empresas contratadas tinham que construir poços artesanais e garantir a distribuição de água para os moradores. Porém, auditorias realizadas pela CGE apontaram várias irregularidades, entre elas, a não localização dos poços nos locais indicados ou poços que foram perfurados sem condições de armazenamento de água.
Em alguns casos, os próprios moradores das comunidades improvisaram uma forma de ter acesso ao poço. Foram identificados poços que teriam sido construídos dentro de propriedades particulares, áreas de pastagens e plantações, garimpos e até dentro de uma granja, além de outros em áreas urbanas, em completo desvio ao objetivo de atender comunidades rurais.
Nas auditorias, a Controladoria Geral do Estado identificou que houve diversas falhas durante a execução das obras e fiscalização, que resultaram no pagamento pela perfuração de poços secos ou improdutivos.
Por decisão judicial, está suspenso o pagamento do estado para as 6 empresas investigadas, que estão proibidas de contratar com o Poder Público.
Os alvos ainda vão sofrer quebra de sigilo de dados nos dispositivos eletrônicos. Os servidores em exercício foram afastados do cargo na Metamat.
Eles estão proibidos de manter contato entre si, de acessar aos prédios das secretarias e tiveram os passaportes recolhidos. Há ainda a proibição serem nomeados ou contratados para novos cargos na administração pública.
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Paulo - 08/05/2025
Só maracutaia, cadeia neles, deixa mofa um pouco no xadrez, o cara entra pobre na política e sai rico, Brasil vergonha vergonha
1 comentários