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PERFIL FALSO NAS REDES 13.03.2025 | 07h15

Grupo que extorquia empresário cuiabano é preso; R$ 2 milhões para não divulgar 'nudes'

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Polícia Civil

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Policiais civis cumprem 13 prisões, na manhã desta quinta-feira (13), contra um grupo criminoso envolvido na prática de ‘sextorsão’, que envolve chantagem com o uso fotos e vídeos íntimos das vítimas. Os criminosos, do Sul do país, fizeram uma vítima em Cuiabá, que perdeu R$ 2 milhões no crime. 

 

Conforme as informações da assessoria da Polícia Civil, ao todo, a Operação Phantom cumpre 28 ordens judiciais nas cidades de Bento Gonçalves (RS), Caxias do Sul (RS), Guaporé (RS) e Itajaí (SC). A investigação começou em 2021.

 

Gustavo Godoy Alevado, delegado-adjunto da Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), contou que os criminosos se passavam por policiais e parentes das supostas vítimas, que extorquiam empresários. Um deles, de Cuiabá, perdeu R$ 2 milhões para os criminosos.

 

Eles alegavam que iam colocar o nome dele em uma investigação falsa e até mesmo divulgar as supostas imagens íntimas do homem nas redes sociais. Quase 4 anos após o começo da investigação, a polícia identificou o grupo e representou pelas prisões e buscas, além do sequestro de bens e bloqueio das contas bancárias.

 

Sextorsão

Na modalidade de extorsão, os criminosos utilizam um perfil falso e bastante engenharia social (tática utilizada por cibercriminosos para convencer usuários descuidados a encaminhar conteúdos sigilosos, contaminar seus computadores com malware ou abrir links para sites maléficos), por meio das redes sociais, com a fotografia de uma jovem bonita e atraente, convidando a vítima inicialmente para serem amigos. 

 

Na sequência, começam a trocar vídeos e fotos íntimas por aplicativos de mensagens e, a partir daí, outro integrante do grupo criminoso entra em cena, se passando por um policial civil ou pelo suposto pai, padrasto ou outro parente da jovem, alegando que ela é menor de idade e que a vítima estaria envolvida em crime de pedofilia por meio da internet.

 

O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos da Polícia Civil de Mato Grosso, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, destacou a importância da operação e a necessidade de atuação rigorosa contra esse tipo de crime.

 

"A Operação Phantom representa um marco no combate aos grupos criminosos que utilizam a intimidação e o uso indevido da identidade policial para extorquir cidadãos. O sucesso desta ação só foi possível graças à cooperação entre as polícias civis de diferentes estados, reforçando o compromisso das forças de segurança no enfrentamento ao crime organizado. Continuaremos firmes na missão de desarticular esses grupos e proteger a população", disse o delegado. 

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