DEU EM A GAZETA 05.06.2022 | 07h33
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Silvana Ribas
Celebridade do mundo do crime em Cuiabá, o jovem Jackson Luiz de Oliveira Santos, 23, o "homem-aranha" é especialista em escalar prédios e invadir apartamentos pelas sacadas, praticando furtos de dinheiro, joias, roupas, entre outros, enquanto a vítima dorme. A primeira escalada praticou aos 14 anos, o que mostra que 40% da vida dele tem sido dedicada à deliquência. As prisões, a partir da maioridade penal, já resultaram em 14 processos por furto qualificado, entre ativos e encerrados. As penas acumuladas nas ações finalizadas somavam 9 anos e 3 meses de reclusão, em abril deste ano, quando Jackson passou por uma audiência de justificação, na 2ª Vara Criminal da Capital.
Na ocasião, o juiz Leonardo de Campos Pitaluga concedeu a Jackson mais uma vez o benefício da progressão de regime em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. Mas em negrito e letras maiúsculas o magistrado advertiu no texto da decisão: "sendo esta sua última oportunidade".
Mas menos de dois meses depois o ladrão celebridade é novamente preso, no bairro do Porto, por policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) da Capital onde já foi investigado em 16 inquéritos policiais. Ao ser preso na última quarta-feira (1), apresentava sinais visíveis do uso de entorpecentes. Na bagagem, apenas um boné, um cachimbo artesanal para fumar pasta-base de cocaína e um isqueiro.
Um pouco antes de deixar a delegacia para seguir para mais uma audiência de custódia, Jackson concedeu uma entrevista ao Jornal A Gazeta. Quanto ao apelido, desconversou, disse que não é escolha dele e que não se considera "o tal". Alega que não é só ele que atua nesta modalidade, mas que acaba recebendo a culpa pelos furtos de ladrões concorrentes, que disse não saber quem são.
Mas, mesmo assim, admite que perdeu as contas de quantos prédios escalou desde o primeiro, aos 14 anos. Lembra que foi no bairro Quilombo, onde passou a infância até os 10 anos. Na primeira escalada chegou ao 6º andar e a ação lhe rendeu R$ 3 mil na época. Depois não parou mais, chegando a escalar 22 andarem de um edifício em uma das ocasiões, o mais alto até então.
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