Necropsia confirma que tiro à curta distância matou Isabele

O laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), concluiu que o disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, 14, foi à curta distância, saindo na horizontal. Nos laudos de balística forense, o disparo pode ter entre 10 a 50 centímetros. Contudo, uma fonte ouvida pelo afirma que a distância do disparo, entre a arma e o rosto da menor, ocorreu entre 30 a 40 centímetros.

Além disso, a necropsia, lavrada na última terça-feira (21), aponta traumatismo craniano. O laudo preliminar da Politec também apontou que o tiro entrou pela narina de Isabele e saiu pela nunca.

Ainda conforme o documento que a reportagem teve acesso, a causa da morte da adolescente foi o traumatismo crânio-encefálico, por ação de instrumento pérfuro-contundente.

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O laudo confronta a versão dada no depoimento da adolescente, que afirma que o disparo acidental teria ocorrido após uma das armas ter caído da caixa em que era armazenada.

No entanto, conforme nota divulgada na quarta-feira (22), a Politec negou que a informação de que a distância do tiro foi de 30 a 40 cm, se encontra no no Laudo de Medicina Legal. Os exames ainda estão em andamento. 

Além da apreensão de celulares e armas de fogo encontradas na residência do condomínio Alphaville, em Cuiabá, a juíza Cristiane Padim da Silva, da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá, determinou perícia complementar com uso de luminol na casa onde aconteceu a morte.

A menor foi morta no dia 12 de julho, quando estava na casa da amiga e suspeita no condomínio de luxo Alphaville. Isabele levou um tiro no rosto e morreu ainda no local. Na casa, foram encontradas 7 armas, duas delas sem documento.