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Clean Jail 28.02.2024 | 08h33

Operação do Gaeco mira grupo com policiais penais que desviou R$ 1,5 mi de Conselho

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Reprodução

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Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (28) a operação “Clean Jail”, pelo Grupo de Atuação Especial contra ao Crime Organizado (Gaeco), com o objetivo de desarticular um grupo criminoso, composto por policiais penais e outros agentes, que teria causado desfalque de quase R$ 1,5 milhão nas contas do Conselho da Comunidade no município de Cáceres (225 km a Oeste). O Gaeco, força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público de Mato Grosso, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo, cumpre 33 ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres.

 

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De acordo com informações da Unidade Regional do Gaeco de Cáceres, a operação Clean Jail, que em português significa prisão limpa, tem 13 alvos e busca desarticular organização criminosa composta por agentes públicos e particulares voltada para a prática dos delitos de peculato, concussão e lavagem de dinheiro.

 

Conforme apurado até o momento, o grupo criminoso, composto entre outros por policiais penais, apropriou-se indevidamente de valores do Conselho da Comunidade de Cáceres que deveriam ter sido revertidos para pagamento de serviços prestados pelos recuperandos da Cadeia Pública masculina do município ou em melhorias do sistema prisional local.

 

Além disso, os investigados seriam responsáveis por exigir vantagem indevida de presos e seus familiares como contrapartida para concessão de benefícios na execução da pena, em especial para serem selecionados para execução de trabalho interno ou externo.

 

Durante as investigações foi constatado que o grupo criminoso, no período compreendido entre janeiro de 2021 até 30 de abril de 2023, realizou a movimentação de mais de R$ 19 milhões em transações suspeitas.

 

Estão em cumprimento 13 mandados de busca e apreensão na cidade de Cáceres e 13 ordens judiciais de indisponibilidade de bens dos investigados até o limite de R$ 1,0 milhão. Além disso, foram determinados o afastamento cautelar do exercício da função pública e a proibição de aproximação e acesso nos respectivos órgãos/repartições de sete dos alvos da investigação.

 

Para o cumprimento das medidas, a operação conta com apoio de 38 integrantes do Gaeco de Cuiabá, Sorriso, Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres, policiais Delegacia Especial de Fronteira (Defron), e 32 PMs do 6º Comando Regional de Cáceres e Força Tática.

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Comentários

Francisco José lima - 28/02/2024

Será que cáceres era tão na cara assim ou porque não tinha um protetor porque Cuiabá tem tanta denuncia e ninguém tem CORAGEM de fazer nada aí vem a pergunta: PORQUE????????

Luiz Carlos Ferreira - 28/02/2024

Cáceres e fraquinho quero ver o GAECO fazer isso em Cuiabá DUVIDO.

J A Silva - 28/02/2024

NESSE MATO TEM COELHO. TEM COISA ERRADA AÍ! DESDE QUANDO POLICIAIS PENAIS TEM ACESSO A DINHEIRO, OU CONTAS DE CONSELHOS?

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