elementos indicam para 'nova prisão' 02.03.2022 | 20h01
allan@gazetadigital.com.br
Reprodução
A Polícia Civil pediu o indiciamento do padre Nelson Koch, pelos crimes de abusos sexuais e estupro contra crianças e adolescentes de uma igreja em Sinop (479,4 km ao norte de Cuiabá). A informação foi confirmada nesta quarta-feira (2) com a conclusão do inquérito policial.
Em entrevista ao , o delegado titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso (DEDMCAI) da cidade, Sérgio Ribeiro, afirmou que existem elementos suficientes para que seja decretada um novo pedido de prisão do líder de religioso.
"O inquérito concluiu pelo indiciamento do sacerdote pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual de adolescente. Nas investigações a polícia ouviu 9 pessoas, que foram coerentes com as denúncias das vítimas", relatou.
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Koch foi preso no dia 17 de fevereiro durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão em uma chácara. Entretanto, ele foi solto no dia 21 do mesmo mês após o desembargador Marcos Machado acatar o pedido de habeas corpus protocolado pela defesa.
No decorrer das investigações conduzidas pelo delegado, Pablo Carneiro, foram ouvidas 9 pessoas. Entre elas estão cinco vítimas, funcionários e outros sacerdotes da igreja. Em depoimento a Polícia Civil, as testemunhas relataram que o padre adotava um comportamento "estranho" com os adolescentes que frequentavam o dormitório do líder religioso. Nos autos do relatório também foram anexados provas, incluindo um vídeo do ato criminoso contra uma das vítimas.
O relatório foi encaminhado para Ministério Público Estadual (MPE), que ficará responsável por oferecer a denúncia ao Poder Judiciário. "No inquérito está comprovando que existem elementos suficientes para decretar uma nova prisão. Agora, a decisão caberá ao Ministério Público e ao Poder Judiciário que irá avaliar", finalizou.
Outro lado
Ao , o advogado do padre, Márcio de Deus, afirmou que ainda não foi notificado sobre a conclusão inquérito policial e que irá se manifestar sobre o indiciamento depois de ter acesso aos autos da investigação.
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