dois já estavam na cadeia 29.01.2025 | 08h20

yuri@gazetadigital.com.br
Victor Moreira
Atualizada às 8h55 - Três faccionados foram presos, entre a noite de terça-feira (28) e na madrugada desta quarta-feira (29), apontados como autores do incêndio que destruiu duas lojas na cidade de Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá), na madrugada de terça. Com isso, 7 pessoas foram identificadas pela participação no crime, sendo que 5 já foram presas. Dois suspeitos já estavam na cadeia e são investigados como mandantes da ação, motivada após um comerciante se negar a pagar uma ‘taxa’ ao grupo.
Conforme já divulgado pelo
, inicialmente, Segurança Pública identificou que dois criminosos presos ordenaram, de dentro da cadeia, que as lojas fossem queimadas em repressão ao não pagamento de uma taxa à facção. Já durante a tarde de terça, dois executores do plano, de 24 e 25 anos, foram presos.
Um dos suspeitos, M.M.S., de 19 anos, foi detido na noite de terça-feira, em uma residência, junto com sua namorada, adolescente de 16 anos. Na casa, os policiais civis apreenderam uma motocicleta, utilizada na ação criminosa, além de porções de entorpecentes e apetrechos usados no tráfico.
Outros dois suspeitos foram localizados em diferentes residências. D.M.S.P., de 20 anos, tentou resistir à prisão e quebrou um aparelho celular ao ser abordado. Ele indicou a casa onde estavam escondidas as roupas usadas pelos comparsas durante a ação criminosa.
Outro, de 22 anos, foi encontrado em casa, no bairro Teles Pires, na madrugada desta quarta. Ele não esboçou reação e confessou a participação no crime, afirmando que a ordem era para incendiar 3 comércio da cidade.
Reação da Segurança
Logo após os ataques durante a madrugada desta terça, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) reforçou o policiamento em Paranatinga com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rotam, Força Tática, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Gerência de Operações Especiais (GOE).
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, destacou que as equipes policiais agiram rápido e deram a resposta à altura, seguindo a determinação do programa de Tolerância Zero as facções criminosas, instituído em Mato Grosso.
“De imediato, enviamos reforço e equipes das unidades especializadas da Polícia Militar e Civil que se deslocaram para o município. A resposta já foi dada com a identificação pela manhã dos mandantes, que estavam presos e foram transferidos para setores isolados. A Polícia Civil também prendeu os executores desses atos criminosos pela tarde. O trabalho prossegue com ações ostensivas e de investigação no município, dentro da política de tolerância zero as facções criminosas em Mato Grosso”, ressaltou o secretário.
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Neusa - 29/01/2025
Vândalos???? Bandidos, isso sim. Tem que mostrar a cara, tem que mostrar os nomes para a população ficar sabendo de quem se cuidar... E as proprietárias das lojas incendiadas devem ser indenizada pelo estado, já que houve a denúncia , buscou segurança e não foi atendida. O governo arranca nosso couro em impostos e não cumpre seu papel que é de garantir a segurança da população. E agora, quem devemos procurar quando nos sentirmos ameaçados? Se denunciar vamos sofrer represálias? E isso? Lamentável
1 comentários