FURTO DE CABOS DE COBRE 22.10.2025 | 09h10
redacao@gazetadigital.com.br
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Operação Alta Tensão, deflagrada pela Polícia Civil, desarticulou um grupo criminoso envolvido no furto de cabos de cobres na zona rural de 11 cidades do Nortão de Mato Grosso. Seis, de 9 alvos, estão presos. Na casa de um deles, a polícia encontrou mais de R$ 83 mil em espécie.
De acordo com as informações divulgadas pela assessoria do órgão, a quadrilha foi identificada na investigação a delegacia de Sorriso. Nove ordens de prisão foram expedidas, bem como o sequestro e bloqueio dos valores e suspensão das atividades econômicas da empresa que recebia o material furtado.
Todos os alvos são da cidade de Sinop. A PJC confirmou que 6 foram presos e 3 estão sendo procurados. Com eles, a polícia apreendeu carros de luxo e uma quantia superior a R$ 83 mil em dinheiro.
As investigações apontam que grupo criminoso estaria envolvido em pelo menos 37 furtos e demais crimes patrimoniais em toda região do médio norte do Mato Grosso, atuando entre os anos de 2023 e 2025, tendo como principais cidades afetadas Sorriso, Lucas do Rio Verde, Vera, Sinop, dentre outras da região.
A mesma quadrilha também praticou crimes semelhantes em Vila Bela da Santíssima Trindade. Os alvos estão envolvidos em crimes de furto qualificado pelo concurso de pessoas e majorado pelo repouso noturno, organização criminosa armada (ou associação criminosa armada), lavagem de capitais, receptação qualificada no exercício de atividade comercial.
A movimentação financeira do grupo, em análise preliminar, supera os milhões em prejuízos, e 17,5 toneladas de fios subtraídos.
Apuração
O inquérito policial foi instaurado no início do ano, após o registro de diversas ocorrências de furto, inicialmente relatadas por pessoas de uma propriedade rural no município de Sorriso. Os criminosos atuavam durante a noite e tinham como alvo principal os cabos de cobre utilizados em sistemas de irrigação (pivôs centrais), além de outros objetos de valor nas propriedades invadidas.
Durante a apuração dos fatos, policiais da Delegacia de Sorriso realizaram diligências no local do crime e analisaram imagens de câmeras de monitoramento. As investigações contaram ainda com o uso de técnicas avançadas, incluindo a quebra de sigilos telemático e fiscal, que contribuíram para a identificação dos envolvidos.
A investigação apontou que o material furtado era levado para uma propriedade rural, onde era realizada a "limpeza" (queima dos cabos para remoção da borracha e separação do cobre). Em seguida, o cobre era imediatamente comercializado na empresa de sucatas, de propriedade de um dos investigados.
Outro envolvido, apontado como líder do grupo, era o responsável pela venda do material. As imagens do circuito interno da empresa comprovaram a participação sistemática da organização, incluindo o auxílio de colaboradores e gerentes da receptadora no processo de pesagem, cadastramento, e pagamento da sucata.
Com a conclusão do inquérito e o desmantelamento da cadeia criminosa – desde os executores até os receptadores da empresa – o delegado responsável pelas investigações Paulo Brambila representou pela prisão preventiva dos envolvidos, que foram deferidas pela Justiça.
Em fevereiro, durante o trabalho investigativo, três integrantes do grupo criminoso foram presos. Um deles foi solto e é um dos alvos dos manados de prisão da operação.
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