Após queda de braço, deputado ameniza 'desgastes' em grupo pró-Botelho; vídeo

Presidente do Partido Progressistas (PP) de Mato Grosso, Paulo Araújo, negou ter pressionado o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), para que a sigla tivesse espaço na chapa do candidato a prefeito ou na disputa pela Mesa Diretora da Casa de Leis. Contudo, nos bastidores as informações foram outras.

Ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10), o progressista atribuiu as acusações à fake News “Eu não sei de onde saia essa fake News, Botelho é meu amigo, assim como outros deputados. Não sei quem disse isso, a gente tem que rir”, ironizou nesta segunda-feira (26).

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O pano de fundo da discussão se deu diante de uma "queda de braço", relatada por interlocutores do grupo pró-Botelho. Como presidente do primeiro partido que declarou apoio ao chefe da AL na disputa municipal, o parlamentar tentava "emplacar" a própria mãe, professora Rose Araújo, como vice da chapa.

A articulação não deu certo e Araújo então teria ameaçado abandonar o arco de aliança de Botelho na disputa à Prefeitura de Cuiabá. A “chantagem” incomodou aliados do grupo governista e a situação só foi amenizada após Araújo ser escalado a 2ª secretaria da ALMT, na eleição realizada em meados de agosto.

Esse foi o “freio de amarração” encontrado para contar a situação. Contudo, o acordo não evitou que o progressista não ficasse com o “filme queimado” perante os colegas. No entanto, durante a entrevista, o dirigente se esquivou dos desgastes. “Quem não gostaria de ter uma indicação na chapa do Botelho, o Progressistas foi o partido que desde o primeiro momento deu sustentação política para que ele fosse candidato”, pontuou.