'jogo limpo?' 12.09.2023 | 09h04

allan@gazetadigital.com.br
Vinicius Mendes
Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), criticou o uso político do governo do Estado para alavancar a candidatura do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, na disputa a prefeitura de Cuiabá, nas eleições de 2024.
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Durante entrevista ao Jornal da Cultura 90.7 FM, na manhã desta segunda-feira (11), o chefe do Legislativo apontou as articulações do governador Mauro Mendes (União), que, segundo ele, vem se movimentando para cooptar aliados para seu futuro adversário.
“Não dá para esperar a convenção, porque o grupo que tem hoje é todo dele [Mauro Mendes]. Por isso não tem sentido eu querer disputar uma convenção. Agora, eu preciso de um tempo para montar, ou vocês acham que todas as movimentações que foram feitas não foi com cunho político, já visando as eleições de Cuiabá?”, questionou.
Botelho, que acabou sendo preterido pelo próprio governador, afirma que os movimentos de Mendes vêm ocorrendo desde o fim das eleições de 2022. Ao detalhar as articulações, o parlamentar citou a nomeação da advogada Gisela Simona e do ex-vereador Felipe Wellaton como secretários-adjuntos do Procon e Turismo, respectivamente.
Ele também comentou a ida do ex-senador Cidinho para o comando do Partido Progressistas (PP), que deverá fazer parte do arco de aliança de Garcia na corrida ao Alencastro.
Ciente do atual cenário, Botelho reiterou que pretende deixar o grupo do governador para encabeçar a disputa pelo PSD, partido comandado pelo ministro da Agricultura e Pecuária Carlos Fávaro em Mato Grosso.
“Quando acabou a eleição, o governador foi atrás de Wellaton e já trouxe ele combinado para apoiar o Fábio, foi atrás de Gisela, dando cargo para ela, combinando para apoiar Fábio. Ele tirou Cidinho do União Brasil e colocou no PP para vir apoiar Fábio. Então, ele já está trabalhando nisso desde a eleição. Não tem sentido eu ficar, se não tiver um critério ou um jogo limpo”, criticou.
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