deu em a gazeta 23.11.2025 | 07h09

pablo@gazetadigital.com.br
João Vieira
Acuado diante da resistência do seu nome dentro da ala bolsonarista ao governo do Estado, o senador Wellington Fagundes (PL) pedirá à cúpula nacional do PL a realização de uma pesquisa eleitoral em Mato Grosso para embasar a sua decisão disputar o governo do Estado em 2026.
A estratégia faz parte da sua defesa para consolidar sua pré-candidatura ao governo, mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter pedido ao presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, que a sigla apoie o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) no pleito do ano que vem.
A defesa de uma pesquisa quantitativa para a definição do partido ocorre após o próprio Valdemar ter admitido que Bolsonaro estaria articulando o apoio para Pivetta, mas, que Wellington Fagundes lidera todas as pesquisas.
A declaração foi confirmada pela A Gazeta. Vamos reunir com nosso senador para discutirmos. Sim [a tendência é o apoio], mas não podemos passar por cima dele. Ele comanda o partido em Mato Grosso e está na frente nas pesquisas, disse o mandachuva do PL.
Questionado sobre o posicionamento de Valdemar, Fagundes comemorou a declaração de que o presidente nacional levará em consideração as pesquisas de intenção de votos. Ótimo, se limitou a dizer o senador.
Conhecido por ser pragmático e estrategista, Costa Neto não demonstra pressa em tomar uma decisão final porque sabe que seu fiel aliado em Mato Grosso está em plena pré-campanha e liderando todos os cenários.
Já presidente estadual do partido, Ananias Filho, também afirmou que Fagundes segue como pré-candidato ao Palácio Paiaguás pela legenda, até que se tenha definição oficial sobre o tema. A definição é da nacional. É presidente Valdemar Costa Neto. O ex-presidente Bolsonaro escolhe o senador, e o presidente Waldemar escolhe o candidato ao governo. Então Wellington nunca saiu da disputa. Ele nunca saiu da disputa. Ele é histórico no partido, ele está fazendo o dever de casa no trabalho da pré-candidatura. O PL, o PL fez o dever de casa em 2022 e 2024, disse Ananias.
Apesar da sugestão de Wellington por uma pesquisa, a cautela do presidente Valdemar na definição, mostra que a situação do senador está cada vez mais delicada dentro do próprio partido, já que mesmo que saia vitorioso dessa queda de braços, o PL deverá chegar rachado na disputa de 2026 com ala histórica de um lado e a ala bolsonarista de outro.
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