ciberespaço 30.09.2025 | 15h05
Antonio Augusto/STF
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes defendeu nesta terça-feira (30) uma soberania tecnológica para que o Brasil evite um “neocolonialismo digital”. Mendes define esse processo como a “dependência estrutural de infraestruturas privadas estrangeiras na concentração de dados estratégicos em jurisdições externas e na crescente influência de big techs sobre políticas públicas nacionais”.
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“Se antes a soberania se limitava ao controle territorial e político, hoje ela envolve igualmente a autonomia informacional, a capacidade regulatória do ciberespaço e a preservação da independência tecnológica”, explica.
O ministro afirmou que o neocolonialismo digital é uma “forma de dominação menos visível que a colonial tradicional, mas igualmente limitadora da capacidade de autodeterminação dos Estados”.
Mendes defendeu que o Brasil precisa investir em “infraestruturas públicas robustas de processamento e armazenamento de conectividade digital” para que deixe de ser um “mero consumidor, passivo de tecnologias estrangeiras, e passe a ser coprodutor de soluções e regulador soberano do ambiente digital”.
A fala aconteceu durante o Brasília Summit do LIDE, que é um grupo de líderes empresariais. Além do ministro, participaram o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e a vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressistas).
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