após recuo de Tarcísio 06.12.2024 | 18h03
Lula Marques / Agência Brasil
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), afirmou nesta sexta-feira, 6, que respeita a decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em rever a implementação de câmeras corporais em policiais, mas que ele continua sendo contrário ao uso dos equipamentos. “Enquanto governador, seguirei sem uso de câmeras nos meus policiais, e sendo o Estado mais seguro do Brasil”, afirmou à CNN Brasil.
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Caiado já havia criticado em outras ocasiões o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais. Em agosto, após o ministro dos Transportes, Renan Filho, defender o uso dos equipamentos, o governador rebateu a declaração. “Ou se enfrenta a facção e a bandidagem, ou não se governa este País e ele será amanhã ocupado pela criminalidade nos cargos da Presidência e nos governos de Estado”, disse.
Tarcísio, que questionava a eficácia das câmeras e chegou a afirmar, em janeiro deste ano, que o equipamento não oferecia benefícios para a sociedade, admitiu nesta quinta-feira, 5, que “estava completamente errado nessa questão” e que “tinha uma visão equivocada”.
Após uma crise na segurança pública de São Paulo, com o registro de inúmeros casos de violência policial nas últimas semanas, o governador afirmou que vai investir nos equipamentos. “Vamos não só manter, mas ampliar o programa.”
A mudança de opinião de Tarcísio, contudo, não influenciou a opinião de Caiado. “Sou governador de Estado, fui eleito pelo meu povo. Não vou botar câmera em policial meu de maneira alguma. Não existe a hipótese de eu colocar câmera em policial meu”, disse. Os dois são cotados na direita para disputar a Presidência da República em 2026.
Caiado também é crítico à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. O governador goiano criticou o texto do governo Lula, afirmando que a PEC usurpa o poder dos Estados de atuarem em segurança pública. Caiado chegou a dizer que, na sua gestão, adotou medidas que acabaram com alguns tipos de delitos no Estado. “A hora que eu botei regra na penitenciária de Goiás, o crime acabou. Roubava-se dez mil carros por ano em Goiás, não rouba nenhum mais. Não é um escritório do crime mais”, afirmou.
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