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10.10.2014 | 19h16

Perícia inocenta Vivaldo em processo da Ararath, diz defesa

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Otmar de Oliveira

Vivaldo Lopes foi ouvido na Justiça Federal durante audiência no processo da Ararath

Réu em um dos 4 processos originados da Operação Ararath, o ex-secretário adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes Dias, foi ouvido na Justiça Federal, pela primeira vez, durante uma audiência de instrução e julgamento realizada nesta sexta-feira (10). O interrogatório, conduzido pelo juiz Jeferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Cuiabá, durou pouco mais de 3 horas, mas se estendeu além do prazo previsto, motivo pelo qual o magistrado suspendeu a audiência sem ouvir o ex-secretário Eder Moraes (PMDB), também réu no mesmo processo.

Vivaldo, ao deixar a sede da Justiça Federal, não falou com a imprensa, mas seu advogado, Ulisses Rabaneda, reafimou que seu cliente é inocente. Na denúncia do Ministério Público Federal (MPF), consta que a empresa de Vivaldo, a Brisa Consultoria e Assessoria, recebeu transferências bancárias totalizando R$ 520 mil, cujos recursos seriam oriundos do esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro investigado pelo MPF e Polícia Federal (PF) na Ararath.

O processo relativo a Vivaldo foi desmembrado da primeira ação oferecida pelo MPF em virtude de uma perícia contábil solicitada pela defesa nas contas da empresa. Com a conclusão e entrega de todos os laudos e resposta ao quesito complementar solicitada por Rabaneda, os depoimentos foram marcados. “Não houve lavagem de dinheiro. A perícia detectou o contrário, ou seja, que os valores saíram da conta do Vivaldo para pagar despesas do Mixto Esporte Clube enquanto ele fez uma gestão financeira. O laudo contrapõe a tese ministerial”, destacou o jurista.

Para o advogado, o resultado da perícia inocenta seu cliente. “Eu tenho certeza que sim, na verdade ela comprova que o valor teve origem, sabe a origem do valor e sabe o destino”, destacou. Rabaneda explicou que a lavagem de dinheiro é o contrário disso. “Nela você distancia da origem e perde o destino do dinheiro, por isso que ele volta limpo, falando de uma maneira coloquial. Agora nós sabemos através da perícia que esses valores têm destino certo, então descaracteriza o crime na nossa compreensão”, justificou.

A audiência que deveria ouvir também o ex-secretário Eder Moraes teve início às 13h30 e foi encerrada por volta das 16h, por causa de réus presos outros processos que o juiz federal Jeferson Schneider já tinha audiências agendadas. Como o depoimento de Vivaldo se prolongou além do planejado, o magistrado suspendeu a audiência. Eder Moraes deverá ser ouvido na próxima terça-feira (14).

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