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Terra e Criação - A | + A

21.12.2009 | 03h00

Primeiro georreferenciamento

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Os pequenos e médios produtores que se dedicam à apicultura no Estado agora podem trabalhar de forma mais segura e organizada. Já que o governo de Mato Grosso, em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/MT) realizou o primeiro georreferenciamento do mel na região Sudoeste do Estado e nas principais cidades que possuem destaque na produção apícola. A presidente da Cooperativa de Apicultores de Mato Grosso (Coapismat), Marlene Aparecida da Silva, avalia de forma positiva georreferenciamento.

Segundo ela, a partir de agora tanto os produtores como consumidores vão ter uma referência quanto a origem dos produtos. "Apesar de não se tratar de uma rastreabilidade do mel, os avanços são significativos. Inclusive vão refletir no mercado futuro, pois poderemos a partir de agora planejar melhor a exportação. E, ainda, avançar na adoção de boas práticas de produção para garantir a sanidade e a qualidade do mel. Isso conforme a exigência do mercado internacional".

Para dar suporte a este avanço foi solicitado junto à secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme-MT) a adesão do Estado à implantação do Programa Nacional de Georreferenciamento e Cadastro dos Apicultores (PNGEO). A iniciativa recebeu apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), prefeituras, além de outras secretarias de Estado.

Esse programa vai permitir a rastreabilidade e a origem dos produtos colocados no mercado, aumentando a responsabilidade do setor produtivo. O georreferenciamento permite identificar onde e por quem o mel e derivados estão sendo produzidos. Onde serão feitas ações de mapeamento, diagnóstico, capacitação e regulamentação das atividades em todos os elos da cadeia produtiva. Foi realizado o levantamento das floradas, nascentes d"água, casa de mel, extração de mel, entrepostos, residência dos apicultores, apiários entre outros. Todos os dados serão armazenados em um banco que estará disponível para alocação de investimentos e recursos. O trabalho foi acompanhado por técnicos mediante a tecnologia GPS, que possibilita monitorar toda a demanda do Estado.

O presidente da Federação das Entidades Apícolas de Mato Grosso (Feapismat), Walmir Guse, considera que a partir desses relatórios será possível conhecer as características do setor em Mato Grosso e fazer um levantamento das regiões que possuem menor demanda para receber futuros investimentos. Segundo ele, é o primeiro mapeamento realizado neste setor. Os dados poderão ser usados para a capacitação de recursos junto às instituições financeiras e também para a execução de novos programas de incentivos do Governo.

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