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07.07.2018 | 08h00

Silval Barbosa defende retomada de obras do VLT paralisadas em sua gestão

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Acusado pelo governador Pedro Taques (PSDB) de ter causado rombo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres do Estado enquanto esteve à frente do Palácio Paiaguás, entre abril de 2010 e dezembro de 2014, o ex-governador Silval Barbosa acredita que vale a pena concluir a obra do Veículo Leve sobre Trilhos, projeto mais caro que o Estado já teve e que ainda não foi concluído desde 2012, quando foi iniciado.

João Vieira

“É uma pena não terminar o VLT. Ficou prorrogando pra deixar pra terminar no final do governo, aí entrou a Justiça, entrou minha colaboração, está aí a obra. Mas tem que terminar o VLT”, disse Barbosa aos jornalistas que acompanharam sua ida à Controladoria Geral do Estado (CGE), na semana passada prestar depoimento em processos administrativos sobre irregularidades e corrupção durante sua gestão como governador de Mato Grosso.

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O ex-governador afirma que na época de sua gestão, faltavam cerca de R$ 400 milhões para concluir as obras do modal de transporte, valor que aumentou para quase R$ 1 bilhão na atual gestão. Isso sem contar que o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande já recebeu mais de R$ 1 bilhão referente ao que já foi concluso.

Durante a atual administração de Pedro Taques já foram gastos mais de R$ 547, 5 milhões somente com juros do empréstimo de R$ 1,4 bilhão feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, todos os meses o Estado consome cerca de R$ 16 milhões para fazer a manutenção dos 40 vagões que estão parados em Várzea Grande e do trecho onde os trilhos foram instalados.

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Mayke Toscano/Gcom-MT

Apesar disso, Silval Barbosa lembra que em seu governo deixou parte da obra adiantada.

“Com o dinheiro do VLT foi construído, iniciado e adiantado bem o centro de manutenção, foram transformadas as redes de alta tensão e levado até lá. Foi feito o viaduto do aeroporto, o viaduto do Posto Zero, uma ponte sobre o rio Cuiabá, o viaduto da Sefaz, o viaduto do Shopping 3 Américas, levantada toda a base do viaduto da Beira Rio, a ponte do rio Coxipó, o viaduto da entrada da cidade de Santo Antônio, o revestimento da Prainha, os trilhos todos comprados, trens todos comprados. Agora é mão-de-obra, é finalizar”, afirma.

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Mesmo ainda não estando definido como será a gestão do serviço, de acordo com o ex-governador, após concluso, o VLT deve gerar ganho para a sociedade. “Uma obra de qualidade que nós idealizamos, quem terminar isso aí vai ver o ganho que tem com tarifa, com custo de benefício na tarifa porque é um obra que não tem retorno de investimento, é uma obra que o Estado não visa retorno, o retorno é social. Então é uma pena deixar do jeito que ficou”.  

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