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10.07.2015 | 20h00

Absolvido pela morte de Vilceu, caseiro deixa a prisão

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Ganhou liberdade na tarde desta sexta-feira (10), o caseiro e vaqueiro Anastácio Marafon, 54, réu confesso pela morte do ex-secretário de infraestrutura do Estado Vilceu Marchetti, 60, crime praticado no dia 7 de julho de 2014. Ele foi absolvido no júri popular realizado nesta quinta-feira (9), cujo resultado surpreendeu até mesmo o Ministério Público Estadual (MPE), autor da denúncia pelo crime de homicídio qualificado. O Gazeta Digital confirmou junto à Cadeia Pública de Várzea Grande que Marafon deixou a unidade por volta das 15h30.

Desde a época da prisão, sua defesa tentava colocá-lo em liberdade, mas sem sucesso. Os pedidos de relaxamento de prisão e habeas corpus protocolados pela defesa foram negados pelo juiz Rodrigo Roberto Curvo e também pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ainda em 2014. Agora, com o resultado favorável, o juiz que presidiu o júri popular, Murilo Moura Mesquita, da Vara Única de Santo Antônio de Leverger, determinou a expedição de alvará de sotura.

O documento chegou à cadeia pública nesta sexta-feira por meio de carta precatória enviada de Leverger para Várzea Grande com a finalidade de dar cumprimento ao alvará de soltura. De todo modo, o promotor de Justiça que atuou no caso, Natanael Moltocaro Fiuza, já protocolou nesta sexta-feira, um recurso de apelação pedindo a suspensão do júri popular. Caso o Ministério Público obtenha êxito, terá que pedir novamente à Justiça que volte a decretar a prisão de Marafon, caso julgue necessário.

Vilceu foi morto a tiros na noite do dia 7 de julho do ano passado na Fazenda Mar Azul, em Leverger, propriedade na qual ele trabalhava. Marafon era caseiro e confessou ter matado o ex-secretário motivado por vingança, pois segundo ele, a vítima estava assediando sua esposa. Mesmo assim, os jurados que integram o Conselho de Sentença optaram por não condenar o réu. A defesa, pela primeira vez, alegou legítima defesa, tese que antes não tinha sido levantada durante a tramitação do processo e disse que o ex-secretário teria atirado primeiro em direção a Marafon, mas que o tiro não teria acertado.

No dia do crime, a vítima foi achada morta com tiros na cabeça deitada na cama dentro de um quarto da da propriedade rural. A Polícia Civil que investigou o caso, nunca mencionou que teria existido qualquer disparo por parte de Vilceu Marchetti antes de ser morto. O caso é repleto de polêmicas e questionamentos não esclarecidos. O Ministério Público nunca acreditou na tese de crime passional como concluiu a Polícia Civil. Leia mais aqui.

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