25.05.2013 | 00h00
A pergunta ganha força na esteira das tensões crescentes entre a administração federal e os habitantes das cúpulas côncava e convexa que formam o Congresso Nacional: o governante de perfil técnico obtém melhores resultados do que o governante de perfil político? Ou, em outros termos, é possível à mandatária-mor do país prender-se, como Ulisses, ao mastro do navio, tapar os ouvidos dos marinheiros (ministros) e, assim, evitar que todos sejam hipnotizados pelo canto mavioso das sereias do Parlamento? As travessias no oceano que separa o Palácio do Planalto das casas congressuais têm mostrado que a índole técnica da presidente Dilma Rousseff pode até servir de escudo para resistir às pressões da esfera política, mas impõe riscos à eficácia da ação governativa. Veja-se a aprovação da MP dos Portos. Um parto da montanha. Por pouco, o governo não adicionou mais uma derrota à coleção de insucessos na Câmara Federal, decorrentes da ineficiência de sua articulação política e da contrariedade dos deputados com o atendimento às suas demandas. A continuar a operação “ouvido mouco” ao canto não tão mavioso das “sereias parlamentares”, é razoável supor que novas borrascas poderão atrapalhar a navegação do barco eleitoral da presidente...
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