04.05.2013 | 00h00
O marronzinho, visivelmente embriagado, é preso em flagrante, depois de bater o carro em um ônibus, em Taboão da Serra, na noite de segunda feira passada. Sem carteira de habilitação no momento do acidente, confessa ter consumido cerveja e cachaça e é solto após pagar fiança de R$ 5 mil. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que emprega o profissional, decreta: “não cabe à companhia nenhum procedimento, visto que o caso não tem relação com os aspectos funcional e profissional”. Pois é, o agente responsável pela fiscalização da Lei Seca brasileira, considerada uma das 20 mais severas entre as legislações de 82 nações pesquisadas pelo International Center for Alcohol Policies, dirigirá tranquilo na via tortuosa da burocracia, eis que seu empregador descarta nexo entre conduta pessoal e eventos que mostram transgressão ao escopo funcional do empregado. Esse é apenas um retalho da moldura que abriga leis não cumpridas, justiça lerda, projetos casuísticos, prioridades invertidas, improbidade administrativa, decisões provisórias, banalização da violência, tibieza de governantes e culto ao individualismo, entre outros vetores de nossa vida social e política...
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