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13.09.2018 | 00h00

Mão fechada

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Nos bastidores da política o assunto do momento é a bronca do ex-deputado estadual José Riva com o candidato ao governo Wellington Fagundes. O motivo seria a mão fechada do republicano em relação à campanha de sua nora, Janaína Riva (MDB), à reeleição ao cargo de deputada estadual. Até agora, Wellington não teria desembolsado um centavo sequer para ajudar a emedebista que brigou tanto com seu partido para estar na campanha do sogro. O MDB faz parte da coligação de Mauro Mendes (DEM).

Transporte

No meio de uma campanha em que a conclusão do VLT tem passado longe de ser assunto prioritário entre os candidatos ao governo do Estado, o Sindicato das Empresas do Transporte Urbano de Mato Grosso e a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos resolveram entregar uma série de propostas para o setor aos cinco postulantes ao Palácio Paiaguás.
O documento, intitulado “Construindo hoje o novo amanhã: contribuições do transporte público para a mobilidade urbana”, também foi entregue aos presidenciáveis, pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos.

R$ 100 milhões

Ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun estará em Cuiabá a partir das 12h. A passagem por Mato Grosso vai incluir um almoço na casa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), mas tem como foco uma vistoria nas obras do novo pronto-socorro da Capital.
A ideia de Maggi em trazer Marun para o Estado é “convencer” a gestão Michel Temer (MDB) de que os R$ 100 milhões solicitados pela bancada federal recentemente são mesmo necessários e vão dar conta de bancar a conclusão da unidade de saúde ainda neste ano.
A previsão é que, se tudo der certo na vistoria, o presidente anuncie a liberação do dinheiro já na semana que vem.

Homenagem

Nos bastidores, o comentário é que Blairo Maggi resolveu intervir na questão depois que a emenda de R$ 100 milhões que a bancada federal destinou para a obra acabou sendo direcionada para o pagamento das dívidas do governo do Estado com os municípios, também relacionadas ao setor da saúde.
O dinheiro “extra” já está bem adiantado, segundo quem tem acompanhado as negociações, mas ainda não 100% garantido. Mesmo assim, por conta do empenho do ministro, dizem, uma ala do novo hospital receberá o nome de André Maggi, em homenagem a seu pai. A previsão é que seja a ala de oncologia.

Incoerência

A situação não é exatamente nova, mas em tempos em que se discute reforma política e uma redução na quantidade de partidos políticos no país fica mais evidente: a quantidade de filiados a uma legenda que estão apoiando candidaturas de outras, na maioria das vezes que sequer fazem parte da mesma coligação, é imensa.
O mais novo integrante desse grupo de incoerentes é o prefeito de Rondonópolis Zé do Pátio. Filiado ao Solidariedade, que está na coligação do governador Pedro Taques (PSDB) - de quem Pátio, inclusive, é um dos coordenadores de campanha -, o prefeito resolveu apoiar para o Senado Adilton Sachetti (PRB), que disputa pela chapa de Wellington Fagundes (PR). Pior, os dois já foram adversários no município.

Partido pra quê? 1

Tão ou até mais grave do que a situação de Zé do Pátio é a do vereador por Cuiabá Mário Nadaf, que é filiado ao PV e resolveu apoiar a candidatura ao cargo de deputado federal de Emanuelzinho (PTB), filho do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O PV e o PTB até estão na mesma coligação, só que os verdes também têm candidatura à Câmara Federal e, por isso, rolou barraco em um grupo de WhatsApp que reúne os filiados.
Miriam do Pedra 90 (PV), candidata à mesma vaga que o filho do prefeito, resolveu tirar satisfação com o vereador. Foi apoiada por boa parte dos correligionário que chegaram a classificar a atitude de Nadaf como oportunismo e sugerir uma punição por infidelidade.

Partido pra quê? 2

A bronca dos verdes com o vereador por Cuiabá, além da obviedade - espera-se que uma pessoa filiada a um determinado partido apoie os companheiros da mesma legenda -, leva em conta o fato de que hoje existe uma cláusula de barreira, segundo a qual partidos que não têm ou têm menos representatividade na Câmara Federal acabaram prejudicados em uma série de situações, que envolvem inclusive dinheiro, em relação a outros, mais numerosos. Logo, não faz sentido algum uma atitude como a de Mário Nadaf, a menos que o parlamentar esteja considerando um eventual benefício pessoal em detrimento ao bem do partido do qual faz parte.
 

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