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30.07.2021 | 08h51

Extrema pobreza em MT

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Katiuscia Manteli

Divulgação

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A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania de Mato Grosso (Setasc) revelou esse mês um dado alarmante. Em Mato Grosso, até abril deste ano, existiam pelo menos 139.207 famílias em situação de extrema pobreza, um número 21,3% maior que em 2018, quando eram 114,734 mil famílias nessa condição.

 

A estimativa é que cada família tenha pelo menos três pessoas, o que significa que pelo menos 398 mil pessoas em Mato Grosso estão recebendo menos de R$ 150 por mês, conforme parâmetro estabelecido pelo IBGE, para classificar extrema pobreza.

 

Sabe quanto está custando a cesta básica em Cuiabá? De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em junho, os principais produtos que compõem a alimentação do brasileiro estavam custando R$ 605,28.

 

Esses dados servem para nos alertar: existe alguém perto de você que pode estar passando fome.

 

E o que podemos fazer parar melhorar esse cenário?

 

Este é um questionamento que faço sempre, porque corremos o risco de diante de uma situação como essa nos conformar que a realidade é essa mesma e que não terá solução. Ou podemos também pensar que cabe apenas aos poderes públicos criar iniciativas para combater a miséria.

 

Em suma, de fato, o problema da miséria é macropolítico e econômico, e exige políticas públicas para combate-lo de forma eficaz, mas não podemos parar por aí. Fazer a nossa parte é fundamental.

 

Uma das formas de contribuirmos com a redução da miséria é escolher políticos que estejam comprometidos com essa causa, não apenas no discurso, também em ações, com histórico de contribuição.

 

Não estou me referindo a atitudes paternalistas ou populistas, e sim a ações sociais que tenham transformado a vida das pessoas.

 

Outra forma de combater a miséria é com a caridade, distribuindo alimentos a quem tem fome, roupas a quem tem frio, acolhendo quem está perdido.

 

Obviamente que uma ação isolada pode não causar tanto impacto nas estatísticas, contudo, pode alimentar quem está morrendo de fome.

 

Também devemos combater a fome evitando o desperdício. Comprar o essencial, ter consciência ecológica e humanitária é fundamental para darmos o primeiro passo rumo a uma sociedade mais igualitária e onde possa existir alimento na mesa de todos.

 

Katiuscia Manteli é jornalista, secretária de Serviços Legislativos na ALMT e presidente da Associação Amar MT (@amarmt)

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