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21.07.2025 | 10h06

O impacto silencioso do diabetes gestacional e como identificar precocemente

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Mariana Ramos

Arquivo Pessoal

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Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas alterações hormonais e metabólicas. Entre essas mudanças, uma das condições que merece atenção especial é o diabetes gestacional. Trata-se de um tipo de diabetes diagnosticado pela primeira vez durante a gestação e que, na maioria dos casos, desaparece após o parto. No entanto, quando não tratado de forma adequada, pode trazer riscos tanto para a mãe quanto para o bebê.

 

O diabetes gestacional ocorre quando o organismo da gestante não consegue produzir insulina suficiente para controlar os níveis de glicose no sangue. Essa deficiência é causada pelas alterações hormonais naturais da gravidez, que aumentam a resistência à insulina.

 

Em grande parte dos casos, o diabetes gestacional não apresenta sintomas evidentes. Por isso, o diagnóstico costuma ser feito por meio de exames de rotina durante o pré-natal, especialmente o teste oral de tolerância à glicose, recomendado entre a 24ª e a 28ª semana de gestação. Quando presentes, os sintomas podem incluir sede excessiva, aumento na frequência urinária, fadiga e visão turva.

 

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver a condição. Entre eles estão a idade materna acima de 35 anos, sobrepeso ou obesidade, histórico familiar de diabetes tipo 2, síndrome dos ovários policísticos, antecedentes de diabetes gestacional em gestações anteriores e parto prévio de bebê com peso elevado (mais de 4 quilos).

 

Uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente para reduzir os riscos de complicações. O controle do diabetes gestacional envolve mudanças na alimentação, prática regular de atividade física leve e monitoramento frequente dos níveis de glicose no sangue. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de insulina.

 

Quando bem acompanhado, o diabetes gestacional pode ser controlado com sucesso, permitindo uma gestação segura e saudável. Além disso, o tratamento adequado reduz o risco de parto prematuro, pré-eclâmpsia e complicações neonatais. Também é importante lembrar que mulheres que tiveram diabetes gestacional devem manter o acompanhamento após o parto, pois têm maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 futuramente.

 

O acompanhamento médico regular e o pré-natal completo são fundamentais para a identificação precoce e o manejo eficaz da condição, garantindo a saúde da mãe e do bebê.

 

Mariana Ramos é endocrinologista na Fetal Care 

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