11.09.2025 | 08h44
Antonio Augusto/STF
Voto contrário a Flávio Dino e Alexandre de Moraes, o ministro Luiz Fux defensa a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais réus de tentativa de golpe. A leitura do voto demorou mais de 10 horas, nas quais o magistrado detalhou as acusações de motivos pelos quais vai na contramão dos pares.
Fux foi quem validou a delação do ex-governador Silval Barbosa, em 2017, e a chamou de “monstruosa” dado o volume de esquemas e pessoas envolvidas. Na época, o ministro disse que esta era a segunda maior delação da história, atrás apenas da Lava Jato.
Apesar de dar esperança pela não condenação do ex-presidente, o voto de Fux levanta observações sobre contradições. Ele alega que o Supremo Tribunal Federal (STF) não teria competência para julgar pessoas sem cargo político, assim a ação deveria ser anulada e mandada para a Justiça comum. Porém, ele já participou de condenações de pessoas “anônimas” envolvidas na invasão aos Poderes. Além disso, o réu Alexandre Ramagem é diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) durante o governo Jair Bolsonaro e atualmente é deputado federal pelo Rio de Janeiro.
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