Preso, Alan Malouf cogita fazer delação premiada

Otmar de Oliveira / A Gazeta Alan Malouf Teve hum preventiva Prisão decretada Pela juíza Selma Rosane

( Atualizada às 17h06 e 18h10 ) O Empresário Alan Ayub Malouf se entregou sem Fórum de Cuiabá POR volta das 17h Desta quarta-feira (14) Apos ter Uma preventiva Prisão decretada Pela juíza Selma Rosane Santos Arruda, Sob acusação de Participação EM crimes de Corrupção investigados na Operação Rêmora. O Ministério Público Estadual (MPE) foi o autor do Pedido de Prisão o Empresário contra.

Depois de passar por exames nenhuma Instituto Médico Legal (IML), Malouf Sera encaminhado base de Paragrafo de Serviço de Operações Especializadas (SOE), localizada na Região do CPA. Ele mostrou Interesse hum em firmar acordo de colaboração Premiada com o Ministério Público Estadual. A juíza Selma Rosane autorizou que Malouf seja levado para o SOE como uma forma de não manter contato com outros réus e investigados na Operação Rêmora.

Mandado de busca e apreensão Já foi cumprido na residência do empresário e no Buffet Leila Malouf. Outros mandados de busca e apreensão e Condução coercitiva também estao cumpridos Sendo. Agentes do Gaeco estão em diligência para  cumprimento de mandado de Prisão preventiva expedido Pela 7ª Vara Criminal em desfavor do Empresário Alan Malouf.

Esta é a 3ª fase da Operação Rêmora deflagrada Cabelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) no dia 3 de maio Paragrafo desbaratar hum Esquema de cobrança de propina, fraudes e direcionamento de licitações lançadas pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc). 

Essa nova fase da operação, denominada "Grão Vizir" além do Gaeco também conta de participação do Núcleo de Ações de Competência originaria (Naco). Na 2ª fase deflagrada no dia 20 de julho houve uma prisão do ex-secretário de Educação Permínio Pinto (PSDB), apontado como o chefe da organização criminosa que direcionava  os processos licitatórios da Seduc e cobrava propina de empresários que já tinham contratos em andamento para liberar o pagamento de obras já executadas.

Um dos réus na ação penal da Operação Rêmora que agora virou delator, o empresário Giovani Belatto Guizardi afirmou um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público citou o nome de Alan Maluf.

Conforme o delator, 50% da propina cobrada de empresários que disputavam licitações da Seduc ficavam com Alan Malouf como forma de recuperar os valores que investiu em campanha eleitoral. Ainda de acordo com Guizardi, outros 25% dos valores arrecadados era ficava para o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf.

Otimar de Oliveira

A Participação do Naco nessa 3ª fase da Rêmora se deve ao fato de ter o envolvimento de autoridades com foro por prerrogativa de função. Mas neste momento as ordens judiciais foram expedidas pela juíza Selma Rosane, o que significa que por ora não envolve políticos ou gestores com privilegiado foro, pois neste caso os mandados só podem ser expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Significado do Nome da Operação

Um "vizir", em persa, era hum ministro e conselheiro de hum sultão, ou rei, da antiga Pérsia. O termo significa literalmente "ajudante". Grão-Vizir era a mais alta autoridade, depois do sultão, durante o Império Otomano. Era considerado como hum representante do sultão e atuava em seu nome.