16.05.2005 | 03h00
Um incêndio atingiu o Parque Nacional da Tijuca e destruiu pelo menos dez hectares de mata, o equivalente à área de dez campos de futebol. O fogo começou pela manhã e, segundo o comandante das unidades especiais do Corpo de Bombeiros, coronel Marcos Silva, foi provocado pela queda de um balão.
Cerca de 3 mil litros d"água foram jogados do avião de combate a incêndios florestais dos bombeiros, mas, no fim da tarde, ainda era possível avistar muitos focos. As chamas apareceram em torno da Pedra do Elefante, a 500 metros de altitude.
Trinta bombeiros passaram o dia no local. O coronel Marcos Silva informou que o acesso ao ponto é difícil, mas o trabalho ganha em agilidade com a utilização da aeronave. Ele tem certeza de que o fogo veio de cima. "Muita gente viu balões no céu. O vento fez com um caíssem e incendiassem a mata", afirmou Silva. "Se a população continuar soltando balão e fazendo fogueira, vamos viver um inferno."
Principal reserva de mata atlântica do Rio e uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Nacional da Tijuca conta desde janeiro de 2003 com um sistema de alerta para monitorar riscos de incêndio, composto por duas torres que captam, por meio de sensores, dados como temperatura, umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, regime de chuvas, pressão atmosférica e umidade da vegetação.
As informações são enviadas em tempo real para um satélite e transmitidas para um laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os dados são úteis para que o Corpo de Bombeiros possa planejar suas ações. Graças ao sistema, o número de incêndios na floresta caiu. O caso mais grave ocorreu três anos antes, em julho de 2000, quando 96 hectares, 3% da área da floresta, foram queimados.
Há dez dias, o Corpo de Bombeiros lançou uma campanha estadual de prevenção a incêndios florestais causados por balões queima de lixo e de mato e preparação de solo para agricultura.
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