incêndio na residência 03.12.2024 | 14h12
Reprodução/Redes Sociais
Daiane Dias, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado a bomba à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), morreu na madrugada desta terça-feira, 3, aos 41 anos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina.
A morte ocorreu por complicações das queimaduras causadas por um incêndio na residência dela em Rio do Sul, Santa Catarina, em 17 de novembro. A investigação sobre o caso indica que o incêndio foi provocado pela própria ex-companheira de Francisco Luiz, conhecido com Tiü França, em uma tentativa de suicídio.
De acordo com o boletim do batalhão de Bombeiros, Daiane sofreu queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus em 100% do corpo, e foi retirada do local por vizinhos. Ela passou 16 dias internada.
“A direção do Hospital Geral Tereza Ramos, de Lages, informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de dezembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”, diz o comunicado da Secretaria de Saúde catarinense.
Tiü França foi encontrado morto após uma sequência de explosões na Praça dos Três Poderes, no início da noite do último dia 13. O homem de 59 anos estava na capital federal havia três meses e alugou uma casa em Ceilândia, no entorno de Brasília, onde também foram encontrados explosivos.
No dia do atentado, Francisco Wanderley Luiz tentou acessar o Supremo com explosivos e, momentos antes, entrou na Câmara dos Deputados, acessando o Anexo IV e um banheiro da Casa. Cerca de uma hora antes das explosões, ele publicou em suas redes sociais críticas ao STF, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos presidentes da Câmara e do Senado.
Em depoimento à Polícia Federal (PF) na manhã seguinte ao atentado do ex-companheiro, Daiane revelou que o plano de Francisco Wanderley Luiz era assassinar o ministro do STF Alexandre de Moraes. Em entrevista à GloboNews, Daiane confirmou que disse aos agentes da PF ter visto seu ex-companheiro realizando pesquisas na internet para planejar o atentado, tentando dissuadi-lo do plano.
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