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machismo 26.10.2023 | 15h13

Janja diz que é atacada nas redes sociais e defende criminalizar postagens de ódio

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Claudio Kbene/PR

Claudio Kbene/PR

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, criticou nesta quarta-feira (25) os ataques que têm sofrido nas redes sociais com teor misógino desde o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e defendeu a criminalização de postagens com discurso de ódio nas plataformas digitais.

 

“Eu sei muito bem o que eu tenho sofrido nesses meses de governo, com os ataques nas redes sociais, com a exposição do meu corpo, com fotos falsas, com agressões. Então, fico muito feliz que são duas mulheres que estão representando aqui o Google e o Facebook. E a gente vai cobrar vocês. A gente vai cobrar vocês para que esses ataques nas redes sociais sejam criminalizados e essas contas sejam excluídas”, disse durante a cerimônia de lançamento da iniciativa Brasil sem Misoginia, do Ministério das Mulheres nesta quarta.

 

De acordo com Janja, é no ambiente digital que ocorrem “as maiores violências” em relação aos ataque às mulheres com teor misógino. A primeira-dama afirmou que as plataformas digitais precisam ser cobradas para que os ataques sejam criminalizados e as contas excluídas.

 

Leia também - Governo cria comitê interministerial contra desinformação sobre programa de imunizações

 

“Temos muitas outras coisas para fazer pelo governo, mas isso é importante e é por isso que a gente está aqui. A gente quer que os homens estejam com a gente nessa caminhada, eles também precisam falar sobre isso. É impossível que hoje, no século 21, a gente ainda tenha que ficar falando sobre isso, tenha que olhar no rosto de um homem e dizer 'cara, se toque. Não faça violência, não agrida. Não vai na rede social compartilhar foto que não é verdadeira de uma mulher'”, disse.

 

A campanha Brasil sem Misoginia, do Ministério das Mulheres, desenvolverá ações com Google, Meta (controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp) e YouTube para combater o discurso de ódio e a exposição, por meio da divulgação de fotos íntimas e falsas, de mulheres nas redes sociais.

 

Dados da organização não governamental (ONG) Safernet mostram que denúncias de discurso de ódio contra as mulheres aumentaram 251% na internet em 2022, contra alta de 61% em denúncias de discurso de ódio de outras naturezas.

 

O Ministério das Mulheres lançou a campanha Brasil sem Misoginia com o objetivo de mobilizar a sociedade para o combate ao ódio e à discriminação e violência contra a mulher. Foram assinados mais de 100 acordos de adesão à campanha, envolvendo empresas, governos estaduais, movimentos sociais, sindicatos, times de futebol, torcidas organizadas e entidades culturais, educacionais e religiosas.

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Comentários

Eurides - 27/10/2023

o Ministro Moraes disse que quem não quer ser criticado (a) não expões o nome em cargos Públicos.

Paulo Henrique - 26/10/2023

Deve ser seus filhos que estão revoltados porque estão abandonados. Afinal não é "Mãe dos pobres"?

2 comentários

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