13.07.2003 | 03h00
O juiz José Godinho Filho, da 5ª Vara da Justiça Federal de Goiás, decretou o seqüestro dos bens de Leonardo Dias Mendonça, acusado de ser um dos maiores traficantes de drogas do Brasil. Também estão com os bens indisponíveis outros quatro suspeitos de integrar a quadrilha, Vicente de Paulo Lima, Wilson Moreira Torres, Eli Tavares Lamounier e Sílvio Rodrigues. Entre os bens estão imóveis, carros, bois e aviões.
O pedido de seqüestro, da Delegacia de Prevenção e Repressão a Narcóticos da Polícia Federal, foi feito com base no inquérito que investigou a quadrilha durante a Operação Diamante que levou à prisão de 27 pessoas. De acordo com relatório da PF os suspeitos utilizavam OS nomes de outras pessoas (laranjas) para ocultar os verdadeiros proprietários dos bens adquiridos com os lucros do narcotráfico.
Dois aviões (um bimotor e um monomotor) de Leonardo Mendonça foram colocados à disposição da Secretaria Estadual de Segurança Pública de Goiás para usos em investigações. O pedido foi feito pelo secretário estadual de Segurança Pública, Jônathas Silva. Segundo ele, os aviões serão usados em operações policiais de emergência.
O Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) já conseguiu, no Paraguai, provas da ligação entre Claudair Lopes de Faria, o CL, preso recentemente naquele país, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e Leonardo Dias Mendonça na venda de cocaína para o Brasil e exterior. Segundo a polícia, os três foram "sócios" também no contrabando de armas.
Em junho, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, incluiu Mendonça na lista oficial dos inimigos do país. O traficante, agora, está entre os 26 principais "chefões da droga". O nome de Leonardo Dias Mendonça apareceu pela primeira vez há dez anos, por conexão com o governo do Suriname para o tráfico.
SOROCABA - Policiais do Departamento de Narcóticos (Denarc), da capital, mataram "na última sexta-feira, num sítio em Porto Feliz, região de Sorocaba, quatro traficantes - dois homens e duas mulheres -e apreenderam armas e drogas. O investigador Mauro Montanari ficou ferido, recebeu os primeiros socorros no Hospital Central de Sorocaba e depois foi transferido para ser submetido a uma cirurgia -para a extração de uma bala nas costas -, no Hospital 9 de Julho, em São Paulo.
O delegado Ivaney Cayres de Souza, do Denarc, explicou que a investigação começou na capital, no mês passado. O grupo refinava cocaína no sítio, mandava para o exterior e abastecia a capital, Grande São Paulo, Baixada Santista e morros do Rio. "Foi preciso deslocar uma equipe para o interior e quando nossos policiais entraram foram recebidos a tiros", informou o diretor do Denarc mostrando a gravidade da situação.
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