crise das fraudes 19.11.2025 | 17h55
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - arquivo
O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Gilberto Waller, está sendo alvo de diversas ações para tirá-lo da chefia do órgão. Segundo interlocutores da autarquia, a número 2, Léa Bressy, e a superintendente Regional do Sudeste, Michelle Reis Moreira, seriam as cotadas que lutam para ocupar a vaga.
A troca seria apoiada, inclusive, pelo ministro da Previdência, Wolney Queiroz. Na avaliação de servidores que apoiam Waller, ouvidos pelo R7 Planalto, o atual presidente teve a credibilidade usada para moralizar o Instituto, diante da crise de fraudes das aposentadorias.
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Agora que a poeira baixou no escândalo de desvio do INSS, a disputa política do cargo voltou a sondar o Instituto, já que Waller tem uma postura técnica.
Nesta semana, em um novo capítulo do embate, Gilberto reagiu e enviou ofício para Wolney solicitando o afastamento de Léa do cargo.
No documento, do qual a coluna teve acesso, Gilberto lista como motivos a nova fase da apuração Sem Desconto, com a prisão do ex-presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, e a proximidade de Léa com o investigado.
Gilberto cita que a relação amistosa entre Léa e Stefanutto é de ciência da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), “já que o Relator da Comissão insistentemente questionou o investigado sobre tal relação”, e acrescenta “a necessidade do INSS em dar apoio irrestrito à apuração dos fatos”.
O presidente da autarquia reforça que o cargo de Léa é estratégico, e que há uma necessidade de defesa do “interesse público” e da “imagem do Instituto”.
A Coluna entrou em contato com o Ministério da Previdência questionando o pedido de afastamento, a realização de alguns eventos em que Gilberto não foi convidado pela pasta e o suposto mal-estar entre o presidente do INSS e o ministro Wolney. Até a publicação desta nota, contudo, o Ministério não se posicionou. O espaço segue aberto.
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