atos antidemocráticos 25.12.2022 | 17h01
Polícia Civil
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de outros envolvidos na tentativa de explosão de uma bomba em área próxima ao aeroporto da capital. No último sábado, 24, um empresário do Pará foi preso e confessou ter armado o artefato, alegando que queria “provocar o caos” em protesto contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O homem é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e tem conexões com outros bolsonaristas que acampam em frente ao Quartel General do Exército com apelos golpistas contra a eleição de Lula.
Um arsenal com duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, além de centenas de munições e cinco emulsões explosivas foi apreendido em um apartamento alugado por ele no Sudoeste, bairro de Brasília.
Leia também - Câmara aprova projeto que cria a Política Nacional de Educação Digital
“Tem outras pessoas envolvidas que serão identificadas e presas” , disse o diretor-geral da Polícia Civil do DF, delegado Robson Cândido, em entrevista coletiva. “Ele queria, o grupo dele, gostaria de chamar a atenção, justamente ir para o aeroporto explodir lá esse artefato para causar um tumulto dentro da nossa cidade com esse objetivo ideológico deles, político”, disse.
De acordo com a polícia, o homem que confessou ter montado um explosivo na Estrada Parque Aeroporto, próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, é um empresário de 54 anos que viajou do Pará a Brasília para participar das manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. O artefato explosivo foi encontrado à margem da pista de rolamento, no gramado de um canteiro central.
Segundo Cândido, houve tentativa de acionamento da bomba, mas o artefato não explodiu. Para ele, o empresário queria implantar o “caos”. “Ele faz parte desse movimento de apoio ao atual presidente e estão imbuídos nessa missão, segundo eles ideológica. Isso é um ato que nunca existiu em Brasília. Se esse material adentrasse o aeroporto seria uma tragédia jamais vista. A intenção deles era explodir (a bomba) e causar esse tumulto baseado nessa ideologia”, afirmou o delegado.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi encontrado e preso em um apartamento em Sudoeste, na região central do Distrito Federal. O empresário foi autuado por posse e porte ilegal de armas, munições e explosivos e crime contra o estado democrático de direito.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o artefato explosivo tinha “emulsão de pedreira”. O senador eleito fez elogios à polícia pela operação. “Cumprimento da Polícia Civil do DF pela prisão e apreensões efetuadas nesta noite, com aparente ligação com o artefato explosivo desta manhã. Fotos mostram o terrível efeito do extremismo no Brasil. Que todos rezemos nesta noite pela paz”, postou, no Twitter.
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
zeca ninguém - 25/12/2022
A seita terrorista nunca me enganou, pois diziam: metralhar adversários, armar, só discurso de ódio: não estou nem ai para salvar vidas, não sou milagreiro, não sou coveiro, dane-se...
1 comentários