Portão do Inferno - casos arquivados 31.08.2025 | 09h00

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Com um roteiro que promete suspense, crimes e uma produção totalmente cuiabana, a minissérie “Portão do Inferno - casos arquivados” explora espaços históricos da capital em uma passagem de tempo de 74 anos. A produção foi baseada no livro com mesmo nome do escritor cuiabano Jefferson Neves. A minissérie está em gravação e tem previsão de lançamento para dezembro deste ano, com um elenco formado, principalmente, por atores da região. A narrativa se compromete a dar vida a fantasmas e mostrar histórias de pessoas que foram silenciadas.
O roteiro foi adaptado pelo próprio autor Jefferson Neves e entrou em etapa de produção após ser contemplado por um edital da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel-MT). Neves contou que mesmo que sua escrita tenha se baseado em muita pesquisa, a primeira versão da história não foi criada com o intuito de publicação. Ele apenas havia
produzido a obra diante de seu fascínio principalmente pelo local conhecido como Portão do Inferno, localizado na rodovia MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte).
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"Portão do Inferno - casos arquivados" foi escrito em 2014 e publicado oficialmente em 2021. Uma das maiores dificuldades encontradas por Neves foi adaptar ao formato de roteiro, em selecionar e organizar a história de uma forma que tivesse coerência com a história original.
“Eu nunca imaginei que isso iria chegar até aqui, que iríamos fazer a adaptação do roteiro. Foi um trabalho super desafiador, porque o livro tem muitas histórias de vários núcleos da sociedade da época de 1940 até 2014. Então, como adaptar em 4 episódios curtos toda essa história?”, relembrou o escritor.
A primeira temporada será composta por 4 episódios baseados em crimes reais da década de 40, mas que se desenrolam até o ano de 2014. Com o gênero thriller, a tensão e suspense serão pontos-chave na adaptação.
Mesmo com uma obra de ficção, a produção se comprometeu em retratar elementos reais, como em mostrar uma Cuiabá que fosse fiel àquela de 1940 e, além disso, retratar a passagem do tempo ao longo do desenrolar da narrativa. Para isso, foram procurados veículos de colecionadores e itens em antiquários. As gravações continuam sendo realizadas utilizando como espaço o Centro Histórico de Cuiabá e casarões antigos, como o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (Misc) e a Casa do Artesão.
Na atuação da série existem nomes como Vera Capilé, Ilto Silva e Maria Clara Bertulio, artistas reconhecidos na cena cultural e artística regional, além de Maria Zilda Bethlem, atriz nacional que já atuou para televisão e cinema.
“Eu vim porque quando vi o roteiro achei que podia ser uma personagem que me desse trabalho, que é tudo o que eu gosto. Então, para mim foi um prazer. Fiquei profundamente emocionada com a gentileza do povo cuiabano, é impressionante”, afirmou Bethlem.
A minissérie é realizada pela produtora mato-grossense Centro Audiovisual Luiz Marchetti (CALM), contemplada por edital da Secel/MT. A direção é do cineasta mato-grossense Luiz Marchetti
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