Após acidente, bombeiros interditam brinquedo do Ita Park

O Corpo de Bombeiros informou que interditou, na tarde desta terça-feira (18), o brinquedo ‘Music Express’, do parque de diversões Ita Park, em decorrência de um acidente no último sábado (15). Na ocasião, Paulo Henrique Rodrigues Fernandes foi arremessado para fora do brinquedo e teve ferimentos e corte na cabeça e testa.

Em nota, o Corpo de Bombeiros disse que a corporação aguarda uma nova Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) a ser emitido pelo parque para a liberação da atração.

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O tentou contato com a assessoria do Ita Park, mas sem sucesso. Em contato com a administração do Shopping Pantanal, local da instalação da atração, o centro comercial informou que o Ita Park não possui assessoria de comunicação.

“Importante ressaltar que não compete ao Corpo de Bombeiros realizar a vistoria ou fiscalização de montagem e segurança dos brinquedos, ficando a cargo do responsável técnico do projeto emitir o ART ou ARR”, disse.

O Ita Park retornou a Cuiabá no dia 25 de março. Um dia antes, o Corpo de Bombeiros afirmou que realizou uma vistoria apenas para assegurar medidas de segurança contra incêndio e pânico, e que isso não resultou na emissão de alvará temporário.

O acidente

Paulo Henrique Rodrigues Fernandes ficou ferido em um dos brinquedos do Ita Center Park, instalado no Pantanal Shopping, no sábado (15). Em vídeo, a mulher dele, Natália Neves, narra que a família só foi em um brinquedo, que aparentava ser mais seguro, e houve o acidente. Ferida, a vítima precisou suturar o braço e usar ferramenta para imobilização.

“O brinquedo ainda deu duas voltas até que parasse”, afirma Natália Neves, esposa de Paulo Henrique Rodrigues Fernandes.

“As crianças começaram a se desesperar dizendo que o pai voou do brinquedo, começamos a gritar ao vê-lo caído no chão com sangue no rosto. Era muito sangue. As crianças gritando sem parar para que pudessem parar o carrinho. Quando outras pessoas perceberam, também começaram a gritar para parar o brinquedo”, lembra. Mas o carrinho só parou após duas voltas.

Paulo Henrique operou o ombro na segunda-feira (17) e já recebeu alta médica. Ele ainda teve corte profundo na testa e escoriações pelo corpo. A mulher reclama que houve negligência do operador do parque ao atender as pessoas e também no socorro prestado.