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'Chacina La Mané' 18.04.2023 | 17h55

Acusado de mandar matar o pai chora em julgamento

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Reprodução

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Clebio José Machado de Lima, acusado de ser mandante da “Chacina La Mané”, que resultou no assassinato do próprio pai Manoel Sebastião de Lima e mais duas crianças - de 8 e 11 anos -, chorou durante o seu depoimento e negou participação nos homicidios. O julgamento, conduzido pela juiza Mônica Catarina Perri Siqueira, ocorre nesta terça-feira (18).

 

Manoel Sebastião de Lima foi executado com 9 disparos. Seu filho, Manoel de Lima Júnior, 8, foi alvejado com 7 tiros e o primo dele, José David Rodrigues de Lima, 11, morto com 4 tiros. O crime aconteceu em uma chácara na região do Cinturão Verde, em abril de 2001, em Cuiabá.

 

Leia também - Acusados da 'Chacina La Mané' serão julgados 22 anos depois

 

Durante seu depoimento, Clebio chorou ao ser questionado a respeito de uma suposta discussão com o seu pai e negou qualquer participação nos 3 homicídios e na tentativa de homicídio contra Ivone, esposa de Manoel à época.

 

“Uma palavra mal dita, não foi esse tom”, disse. Mais cedo, também no interrogatório, um dos depoentes afirmou que ficou sabendo de um uma briga entre Clebio e Manoel, na qual o acusado disse que isso não acabaria "enquanto um carregar o caixão do outro”.

 

“E uma coisa que eu falei pra Ivone [ex-mulher de Manoel] no hospital. E hoje estou sentado no banco dos réus e sendo acusado de ser o mandante da morte do meu pai”, disse após chorar por alguns segundos”.

 

À época, Ivone foi atingida com 9 disparos de arma de fogo, mas sobreviveu. Em seu depoimento, ela falou que viu “a cara” de Clebio no dia em que ela, Manoel e as crianças foram rendidos na chácara. Disse também ter reconhecido “Cenoura” - já morto - pelo tom de voz.

 

Marrquessimedice Correa dos Santos, um dos acusados de envolvimento no crime, negou em seu depoimento que conhecia Clebio e seus familiares - pai e irmãos. Sobre Cenoura, afirmou que conhecia apenas de vista.

 

“Nunca conheci o Clebio, nunca vi esse povo. Se fosse eu mesmo, assinava logo. Não vou pagar por um crime que eu não cometi. Por que? Eu não tenho nada com esse povo, nem conheço esse povo. Nunca tive contato com esse povo, nenhum deles”.

 

O acusado afirmou também que seu nome foi envolvido no caso pela Polícia Civil, na qual policiais tentaram coagir testemunhas a afirmar que o viram na chácara no dia dos homicídios. Ele nega e afirma que estava em casa. “Nesse dia [ do crime] eu não saí de casa”.

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