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RETORNO AO PRESENCIAL 14.09.2025 | 10h00

'As pessoas também são patrimônio', diz superintendente do Iphan

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Aline Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Chico Ferreira

Chico Ferreira

Mesmo sem poder utilizar o prédio que está parado há mais de 5 anos com promessas de reformas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) encontrou uma forma de retomar os atendimentos presenciais no Centro Histórico de Cuiabá, próximo ao povo. A partir da última semana de agosto, eles passam a ser realizados todas as segundas-feiras, das 13h30 às 17h em uma sala do Museu de Imagem e do Som de Cuiabá (Misc). Enquanto não podem retornar ao casarão, localizado na Rua 7 de Setembro, os funcionários do Iphan trabalham em um local na Avenida do CPA.

 

Entre os serviços oferecidos no novo espaço estão esclarecimentos sobre intervenções em imóveis tombados, solicitações de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), cujos prédios tombados podem ser isentos, certidões de tombamento e questões sobre publicidade, por exemplo, conforme explicou Ana Joaquina da Cruz Oliveira, superintendente do Iphan de Mato Grosso.

 

“Às vezes as pessoas também querem ir lá só para conversar e tomar um café e serem acolhidas. Tem sido muito positivo esse retorno”, relatou Ana Joaquina. 

 

Leia também - Casal morre em batida entre caminhonete e caminhão na MT-423  

 

O Iphan é um instituto que auxilia a promover a cultura no país, cuida de patrimônio cultural. Mato Grosso é um estado rico deles. O prédio oficial do Instituto, casarão histórico localizado na Rua 7 de Setembro, foi desocupado para a reforma e revitalização, que ainda não foram concluídas. Em abril deste ano o casarão foi palco de um desmoronamento parcial em sua estrutura frontal.

 

Durante todo o tempo que está sem um local próprio para funcionar, os atendimentos do Instituto foram realizados de forma virtual, pela internet, porém, a superintendente destaca que o povo que habita os lugares históricos também é considerado patrimônio e também deve ser cuidado e acompanhado de perto, por isso o Iphan deve estar próximo a essas pessoas.

 

"As pessoas que habitam esses lugares, elas também são patrimônios, que estão ali nesses espaços e essa é a importância do Centro Histórico, de estarmos perto de um dos principais bens que é protegido, pela instituição, de estar perto das pessoas que habitam e trabalham ali", afirmou a superintendente

 

Canteiros-Modelo de Conservação
O casarão do Iphan segue parado, abandonado e sem trabalhadores atuando em reformas. Ao , entretanto Ana Joaquina se mostrou esperançosa de que as obras retornem no próximo ano, já que agora a revitalização do prédio faz parte do Canteiro-Modelo, um programa do Iphan realizado em diferentes lugares do país para atuar em patrimônios culturais. Em Mato Grosso ele ocorre em parceria com os alunos de arquitetura da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

 

Na capital mato-grossense, o projeto realiza ações como revitalização e trocas de telhado em áreas históricas que são moradias para a população cuiabana e não apenas espaços como casarões que abrigam museus e igrejas. Além disso, o canteiro-modelo também cria oficinas abertas ao público e alcançou uma boa receptividade.

Aline Costa/ GD

Prédio Iphan, centro histórico, patrimônio

Casarão do Iphan, rua 7 de Setembro

 

“O canteiro, ele visa suprir essas coisas: oferece, tanto a execução, desses serviços, troca de telhado e até revitalização de alguns imóveis que estavam em ruínas, quanto as oficinas práticas para mão de obra. Tivemos a oficina de Adobe, de limpeza de ladrilho hidráulico e tudo isso aberto ao público”, explicou.

 

O projeto do casarão está inscrito para obter recursos do Projeto de Aceleração de Crescimento (PAC), porém, agora com o auxílio do projeto dos Canteiros Modelo, a contratação dos serviços virá por parte do Instituto, o que pode acelerar o processo de retorno completo do Iphan ao Centro Histórico. A abertura de licitação deve ocorrer ainda este ano para que as obras possam se iniciar em 2026.

 

O Iphan 

De acordo com o site da instituição, ele existe com a missão de promover e coordenar o processo de preservação do Patrimônio Cultural no Estado para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil, atuando na garantia do acesso a um tipo de cultura da população de um determinado local. 

 

O Instituto acompanha restaurações, tombamentos, além de fiscalizar os recursos destinados aos patrimônios culturais para cuidar daquilo que conta uma parte da história de um povo, em forma de patrimônio.

  

Em Cuiabá, além de acompanhar os prédios e casarões no Centro Histórico, o Instituto também é responsável por fazer a gestão dos sítios arqueológicos do estado.

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