NOVO CENÁRIO 25.12.2025 | 07h00

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Mato Grosso está no radar internacional da pesquisa conta o câncer, desde 2015, com o Centro de Pesquisa Clínica da Oncolog, o único do Centro-Oeste a contar com o selo de qualidade ONA. A unidade vem transformando o cenário da oncologia no estado, oferecendo acesso a terapias inovadoras, com mais de 13 estudos clínicos, incluindo um projeto de relevância global, em parceria com farmacêuticas.
Segundo o fundador da Oncolog, o oncologista Dr. André Crepaldi, a proposta sempre foi unir ciência de ponta com o cuidado humanizado.“Quando criamos a Oncolog, nosso objetivo era oferecer em Mato Grosso o que havia de mais avançado na medicina mundial. A pesquisa clínica possibilita isso: capacita nossa equipe em padrões internacionais e dá aos pacientes a chance de acesso antecipado a tratamentos que só chegariam ao Brasil anos depois”, explica.
Atualmente, o Centro de Pesquisa Clínica conduz protocolos ativos em diferentes áreas da oncologia como câncer de mama, mieloma múltiplo, linfoma difuso de grandes células B e câncer cervical localmente avançado. Esses estudos, conduzidos em parceria com patrocinadores de relevância internacional como IQVIA, Janssen, AstraZeneca e HCor, reforçam o compromisso do Centro em trazer inovação científica e terapêutica para Mato Grosso, ampliando as opções de cuidado para os pacientes e contribuindo com o avanço da pesquisa clínica no país.
Para os pacientes, participar de um estudo clínico pode representar mais do que esperança: é a oportunidade de receber terapias inovadoras, monitoramento contínuo e acompanhamento multidisciplinar estruturado.
“Os participantes têm acesso a protocolos que muitas vezes ainda não estão disponíveis no mercado e que podem trazer maior controle da doença, redução de riscos de progressão e impactos positivos na qualidade de vida”, afirma a coordenadora de pesquisa clínica, a psicóloga Darlleny Yvone Maciel Dantas.
O processo de recrutamento segue rigorosos critérios éticos e científicos. Antes de integrar um protocolo, cada paciente passa por triagem detalhada e só é incluído após consentimento informado, garantindo segurança e transparência em todas as etapas.
Ainda conforme Darlleny, os principais desafios são os critérios de elegibilidade, altamente específicos, dos pacientes, e a logística complexa de acompanhamento.
“Os principais desafios envolvem a identificação de pacientes elegíveis, considerando que os critérios de elegibilidade em estudos clínicos são altamente específicos, e a gestão logística do acompanhamento, que demanda integração constante entre pacientes, equipe assistencial, equipe de pesquisa, patrocinadores e comitês regulatórios. Além disso, há a necessidade permanente de capacitação técnica da equipe multidisciplinar para assegurar o cumprimento dos padrões internacionais de qualidade e segurança exigidos em pesquisa clínica”, afirma a coordenadora.
Apesar dos desafios, o impacto dos estudos tem sido significativo tanto do ponto de vista científico quanto assistencial. “Estamos descentralizando a pesquisa clínica no Brasil. Hoje, pacientes de Mato Grosso não precisam mais viajar para grandes centros para acessar terapias inovadoras. Isso fortalece o cuidado local e consolida o estado como referência em pesquisa oncológica”, reforça Crepaldi.
Com uma década de atuação, o Centro de Pesquisa Clínica da Oncolog se tornou um polo estratégico não apenas para avanços científicos, mas principalmente para ampliar as perspectivas de tratamento e esperança para milhares de pacientes oncológicos no estado e no país.
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