Operação Agloe 04.11.2025 | 17h38

redacao@gazetadigital.com.br
PF
Um “coach financeiro”, que não teve o nome divulgado, foi preso pela Polícia Federal, nesta terça-feira (4), acusado de fazer parte de quadrilha que fraudou financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF). O criminoso usava redes sociais para atrair clientes, vender cursos e garantia ser possível obter comprar imóveis sem ter dinheiro. O prejuízo gerado chega a R$ 45 milhões.
Segundo a Polícia Federal, a Operação Agloe cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Cuiabá, Barcarena (PA), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Brasília (DF)F. Além disso, foi deferida medida cautelar de sequestro de bens, em face de 84 pessoas físicas e jurídicas. Cerca de 50 agentes foram destacados para o cumprimento dos mandados judiciais.
Conforme a PF, os presos usavam as redes sociais para atrair “investidores”. O profissional divulga suposta metodologia para a obtenção de financiamentos, por meio da qual capta clientes com a promessa de que é possível investir no mercado imobiliário sem possuir recursos financeiros, alegando que o banco, vítima das possíveis fraudes, seria o sócio dos investidores.
O método proposto pelo investigado é oferecido em formato de cursos, com denominações de forte apelo comercial, em alusão à alegada capacidade de mapear as minúcias da obtenção de crédito habitacional.
Apuração
A investigação teve início a partir de comunicação da CEF, que detectou inconsistências na documentação de comprovação de renda apresentada por novos correntistas para a contratação de produtos financeiros, especialmente do segmento habitacional. Os financiamentos passavam pela intermediação de um mesmo responsável técnico e se destinavam ao empreendimento de aquisição de terreno em condomínios fechados, combinado à construção de imóvel residencial.
As apurações apontam desvirtuamento de políticas de habitação, uso intensivo de laranjas, triangulação de empréstimos para o pagamento de boletos e fraudes na comprovação de renda, representando um prejuízo à instituição financeira superior a R$ 45 milhões.
As apurações continuam a fim de encontras outras vítimas e envolvidos.
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