estrutura inacabada 03.12.2024 | 12h30
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João Vieira
Os comerciantes do Shopping popular de Cuiabá manifestaram insatisfação em relação à decisão da Associação dos Camelôs, que determinou a mudança para o novo espaço nesta semana. Em protesto na manhã desta terça-feira (3), os lojistas externaram a contrariedade quanto a mudança para os contêineres que estão em fase de instalação no estacionamento no prédio incendiado. Atualmente, eles estão operando em tenda doada por um empresário na avenida Carmindo de Campos.
O esteve no local e conversou com alguns comerciantes que relatam a insatisfação diante da instalação não estar totalmente concluída para a mudança. Eles alegam que a falta de energia será um dos principais problemas enfrentados, principalmente, por conta do calor cuiabano.
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Conforme relatou um dos comerciantes, havia a segurança armada para impedir que os trabalhadores começassem suas atividades sob a tenda, que seria removida a partir desta terça.
Ariovaldo Mundi é comerciante há mais de 25 anos. Para ele, o problema maior é a falta de diálogo da associação com os comerciantes.
"Eu falei: 'presidente, não é assim que resolve, as coisas se resolvem no diálogo, chama o povo para conversar, pergunta o que o povo quer para entrar, porque tem gente que não tem móveis, não tem porta, não tem energia, não tem restaurante'", explicou Ariovaldo.
Para o logista Rogério Vicente da Cruz, que há cerca de 10 anos alugava um ponto no shopping, o único problema está sendo a energia da barraca. "Um mínimo de conforto, já que a gente vai pagar", alegou.
O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, explicou que a instituição não se responsabiliza por aqueles que não quiserem se mudar. Misael afirmou ainda que, mesmo aqueles que optarem por ficar na avenida e calçadas, vão ter que pagar o rateio caso seja associado.
O presidente disse que já está quase tudo finalizado e até domingo (8) o local estará totalmente pronto para uso.
Segundo Misael, cada um dos comerciantes é responsável por colocar as mercadorias em sua banca, móveis e energia, que, por enquanto, a associação vai disponibilizar extensões para começarem suas atividades no local.
A energia da banca é de responsabilidade de cada um dos comerciantes. Ainda de acordo com ele, a taxa de condomínio está suspensa por conta do pagamento do rateio que os proprietários vão pagar durante 12 meses.
"Eu quero devolver o que a cidade nos emprestou para nós. Daí para frente, rua, calçada, não é da associação. Quem cuida é a prefeitura", disse Misael.
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Luiz Felipe - 03/12/2024
No meio de tanta disputa e desunião, surge o desânimo: seria melhor devolver a área para a prefeitura e cada um voltar para a Praça Ipiranga, onde tudo começou, do que continuar enfrentando essa incerteza e desgaste. O sonho de reconstruir o shopping parece cada vez mais distante, enquanto o espírito de união, que sempre foi a força dos camelôs, se perde em meio a tantas batalhas e interesses conflitantes. Os comerciantes querem verba pública, que é errado e não vem. Estão acostumados com coisas fáceis, sonegação de imposto e que a população pague a conta por seus luxos. Maioria rico ali. Desocupem a via pública e vão procurar um lugar privado pra ficarem ricos!
Paulista - 03/12/2024
Esse Misael eh um covarde ,cabra atoa
2 comentários