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vivem em vulnerabilidade 01.03.2024 | 17h40

Em Cuiabá, indígenas venezuelanos buscam oportunidades e dias melhores

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Vithória Sampaio

redacao@gazetadigital.com.br

Luiz Leite

Luiz Leite

As 56 Famílias indígenas venezuelanas que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social às margens do rio Coxipó buscam por dias melhores, oportunidades de trabalho, renda e dignidade humana.

 

Relatório técnico da Secretaria Municipal de Assistência Social apontou que até novembro do ano passado, 239 famílias venezuelanas moravam em Cuiabá. Desse grupo, 56 são indígenas da etnia Warao – sendo 141 adultos e 89 crianças.

 

Abrigados em tendas e barracos, a rotina dessas famílias é marcada pelo risco de viver na insalubridade, infecção por doenças e os preconceitos sociais. Há dificuldade para se inserir na sociedade, seja por oportunidade de emprego e estudo, além da barreira linguística.

 

Luiz Leite

indígenas venezuelanos

 

Minerva Ribeiro é uma dessas mulheres. Ela chegou a Cuiabá com os 6 filhos na ânsia por dias melhores e qualidade de vida. Desde 2018 no Brasil, chegou doente, sem acesso à Saúde e passou fome por muito tempo.

 

Quando decidiu se estabilizar em Cuiabá, morou dois meses próximo ao terminal rodoviário e passou a produzir artesanato para viver conseguir sustentar a família. “Voltei para Cuiabá para sempre, para ver se a vida anda, para garantir estudo para as crianças e uma vida melhor", pontuou.

 

Luiz Leite

indígenas venezuelanos

 

Outro venezuelano contou que, apesar do preconceito e das dificuldades, têm conseguido bicos e trabalhos informais. Agora, decidiu que vai ser historiador. "Estou aqui no Brasil, há 4 anos, na luta, morando com dificuldade e muita tristeza, mas ainda assim tenho conseguido, estou trabalhando como historiador contando a história do meu povo", explicou.

 

Novo espaço

Vai ser no Distrito de Nova Esperança do Pequizeiro, em um terreno cedido pela Prefeitura de Cuiabá, que as 56 famílias vão se instalar nos próximos dias. A área fica na MT-040, próximo à obra do Hospital Universitário Júlio Müller.

 

Além da questão da moradia, foram providenciados encaminhamentos para oportunidades de emprego, resultando na colocação de 28 famílias em empregos formais na empresa Cocremix e 5 na rede de supermercados Comper, todos com o suporte e orientação da equipe do CRAS Getúlio Vargas.

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Comentários

Neusa Oliveira - 02/03/2024

É, se na civilização já estão enfrentando dificuldade,imagina lá no pequizal , Boa sorte p eles.

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