atropelado durante trabalho 30.05.2023 | 09h53
redacao@gazetadigital.com.br
Vithoria Sampaio
Atualizada às 10h10- Centenas de motociclistas que trabalham com entregas em Cuiabá se reuniram em frente a funerária Dom Bosco para prestar homenagem ao colega morto, Kelvin Tavares da Cruz, 29. Eles também exigem punição ao motorista que o atropelou.
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Os pilotos saíram do local em cortejo pela avenida Fernando Correa da Costa até o cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, onde haverá o sepultamento. Depois, seguem para a avenida Espigão, onde ocorreu o atropelamento na noite de domingo (28).
“Esse movimento é pacífico, pela morte do nosso amigo Kelvin e também por senhor Orlando, que faleceu também e os outros motoboys. Em Várzea Grande também morreu dois. Estamos indignados, porque a morte do Kelvin foi uma tragédia, onde uma pessoa embriagada fez isso”, disse João “Barbudão” líder dos motoboys.
Representante dos entregadores conta que Kelvin estava trabalhando e parou em frente ao posto de Saúde do Tijucal, em acostamento, para mandar mensagem ao cliente. Nesse ínterim, o condutor o atingiu em alta velocidade. Com o impacto, a vítima foi arremessada e sofreu fraturas pelo corpo, além de perder muito sangue. Devido aos ferimentos, ele não resistiu.
Conforme o motoboy, este mês a classe foi até a Câmara cobrar apoio e segurança. Na oportunidade, o vereador Dilemário Alencar propôs que fossem instalados pontos de apoio aos trabalhadores.
“Trabalho do motoboy cresceu muito na cidade. Trânsito está de forma caótica. A gente precisa que o poder público contribua e faça sua parte também. Estamos manifestando por todos esses pontos e pela morte do nosso colega, que faleceu de forma trágica”, narrou.
Trabalhador João Pedro cobra que a justiça seja feita, pois não é a primeira morte de entregadores no trânsito.
“Primeiro foi senhor Orlando, há pouco mais de 1 mês, agora o Kelvin. Tudo por conta de imprudência do motorista, não do entregador. A mulher que atropelou Orlando está na rua. O que atropelou o Kelvin estava bêbado e está na rua. Nossa classe sofre perseguição todos os dias e a gente não pode fazer nada, porque é repreendido”, relata.
João ainda relata que no dia do atropelamento de Kelvin, o grupo seguiu a viatura policial “para ter certeza de que o motorista seria preso”, mas foram ameaçados pelos agentes, que diziam que não podiam filmar.
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