Estudante de Medicina Veterinária morre atropelado perto de bar; motorista foge

Atualizada às 8h50 - Jovem Frederico Albuquerque Siqueira Corrêa da Costa, 21, foi atropelado na madrugada desta sexta-feira (1), na avenida Beira Rio, em Cuiabá, próximo de uma distribuidora. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Autor do crime fugiu sem prestar socorro, mas já foi identificado. Frederico era irmão do menor que namorava B.C., acusada de matar Isabele Guimarães em 2020. A arma do pai dele foi usada no crime. 

Segundo as informações apuradas pelo , o caso foi registrado por volta da 1h40. Equipe da PM foi acionada, encontrou a vítima desacordada ao lado de um veículo estacionado. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e a equipe médica constatou a morte.

Testemunhas narraram que um veículo passou pelo local, atropelou Frederico e fugiu sem prestar socorro. Cena foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial e Polícia Civil. Enquanto ajudaram na ocorrência, os policiais receberam uma informação questionando sobre um acidente.

Consta que um homem, dono de um Honda City branco – mesmo que foi visto atropelando Frederico – questionou no Ciosp se o carro dele havia se envolvido em um acidente. O homem afirmou que emprestou o veículo para uma amiga e que ela o devolveu todo amassado.

Em seguida, uma nova ligação afirmou que um pedaço de um carro estava abandonado na rua Teles Pires, no Dom Aquino, próximo da Miguel Sutil. Trata-se de um para-choque, que estava com sinais de colisão. PM tentou contato com o dono do carro, que ligou anteriormente ao Ciosp, mas ele não atendeu as ligações.

Na sequência, foram até a casa dele, no Centro de Várzea Grande, mas ele também não estava no local. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), que também procura a suposta mulher que dirigia o carro. 

Frederico era estudante de Medicina Veterinária. Ele também é irmão do menor G.A., ex-namorado de B. C., que matou Isabele Guimarães com um tiro no rosto em 2020. A arma usada no crime pertencia ao pai de Frederico e do seu irmão G. A.