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deu em a gazeta 28.04.2025 | 11h27

Família de assassina de menor grávida tenta retomar a vida entre ameaça e desemprego

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Chico Ferreira

Chico Ferreira

Família de Nataly Helen Martins Pereira, 25, autora de um crime hediondo que chocou o país, optou por se isolar após ser alvo de ameaças e hoje tenta retomar a rotina. Nataly foi presa em flagrante depois de assassinar a adolescente gestante Emelly Beatriz Azevedo Sena, 16, de quem retirou a criança do ventre para assumir como sua, na manhã do dia 12 de março.

 

O companheiro dela, um irmão e um cunhado chegaram a ser presos após a localização do corpo de Emelly. Mesmo tendo sido liberados no mesmo dia, por falta de evidência de participação nos crimes, todos tiveram as vidas transformadas. Passaram a ser alvos de ameaças, tiveram que abandonar seus endereços e perderam o emprego.

 

O irmão de Nataly, Cicero Júnior, 24, se refugiou com a esposa e os filhos menores em outra cidade e perdeu o trabalho na área da construção civil. Afirma que de forma alguma voltará a viver na casa em que residia, no bairro Jardim Florianópolis, para onde Emelly foi atraída pela assassina e morta com crueldade. No quintal da casa, a vítima foi enterrada em cova rasa.

 

"Não consigo mais ficar lá dentro só de lembrar o sofrimento da vítima que foi morta pela minha irmã. Depois de ver o depoimento da Nataly detalhando o assassinato, não tenho condições de ficar na casa", revela Cícero, que morava na casa cedida pelo pai.

 

Ele relembra o drama da prisão, quando era suspeito de ter ocultado o corpo de Emelly em cumplicidade com a irmã. Lembra exatamente o momento em que caiu a ficha e descobriu a trama de Nataly. Quando liberou para policiais civis entrarem na casa, em busca de vestígios de crime, entre eles a placenta, na caixa do esgoto. Ao procurar uma ferramenta no pequeno quintal, percebeu que ela estava fora de lugar. Em seguida, se deparou com uma montanha de terra recém-mexida. Lá estava quase exposto o corpo da adolescente.

 

Recorda que na noite anterior, seu filho, de apenas cinco anos, apresentou comportamento estranho, como se tivesse percebido que horas antes a casa havia sido palco de um crime horrível. A criança nunca teve problemas para transitar na cozinha com as lâmpadas apagadas. Mas, naquela noite, disse ao pai que não queria ir pegar água. Mesmo com a luz sendo acesa, a criança se negou e Cícero teve que levantar e dar água ao filho. Ele lembra que quando Nataly avisou ao cunhado que havia feito seu parto e ele foi para lá, havia muito sangue no local. Quando Cícero chegou para levá-la ao hospital, o cunhado tinha limpado parte do sangue. Mais tarde, antes de levar os filhos para casa, Cícero limpou um pouco mais, mas o odor de sangue era muito forte.

 

Leia matéria completa na edição do jornal A Gazeta

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